Compra de terreno pela Câmara é desnecessária

Publicado por Redação Gazeta de Riomafra - 28/10/2012 - 13h28

A população continua desconfiada, com a estranha atitude da mesa diretora da Câmara de Mafra, ao apagar das luzes desta legislatura, numa tentativa quase que “secreta” comprar um terreno no valor de cerca de R$ 466 mil reais sob alegação de construir a sede própria da Câmara.

Na edição de sábado passado a reportagem da Gazeta descobriu a “trama” e tornou público o assunto, causando uma “indigestão” em alguns vereadores que tentaram usar diversas desculpas esfarrapadas para justificar a já adiantada negociação do imóvel.

A maior parte da população não está aprovando está compra, visto que só faltam dois meses para acabar esta legislatura e não tem necessidade de comprar um terreno agora no “apagar das luzes”. A maioria entende que isto é um assunto a ser tratado pela nova legislatura a partir de janeiro do ano que vem, ainda mais que a Câmara paga um aluguel simbólico de menos de mil reais para a Prefeitura por mês.

Muitos estão intrigados, querendo realmente saber afinal o que há por de traz disto tudo? Por que a insistência e o sigilo até então, em comprar este imóvel, sendo que inclusive, existe outro mais barato e bem maior?

Sob a alegação de alguns vereadores que o imóvel onde atualmente funciona a Câmara, poderia ser requisitado pelo DNIT a qualquer momento, nossa reportagem foi a campo e entrevistou os dois engenheiros responsáveis pela situação os quais informaram que isto não procede, muito pelo contrário, o DNIT deverá sim, doar a área ao município, inclusive já existe uma hipótese de se dividir aquele prédio, sendo que a parte de baixo ficaria para a Prefeitura e toda a parte de cima para a Câmara.

Só que até o momento, segundo informações do próprio Órgão, nem a Câmara nem a Prefeitura enviou um projeto para aquisição definitiva do imóvel

Por que não Prefeitura e Câmara no mesmo terreno?

Abrimos um questionamento também, sobre o por que o novo prefeito e vereadores, que irão assumir em janeiro, não fazem um projeto para uma compra em conjunto de um imóvel maior, mais retirado do centro para abrigar a Câmara e a Prefeitura, pertos um do outro? Já imaginaram quanto de combustível, luz, água, telefone e tempo iriam economizar? Sem falar na qualidade do atendimento a população que também iria economizar e ganhar tempo fazendo tudo o que precisa, praticamente num mesmo lugar? Hoje onde a Prefeitura se encontra, está atrapalhando mais do que ajudando a população, a começar pelo fluxo de veículos ao seu redor. Além do que, aquele prédio não traz comodidade alguma a população e muito menos aos que lá trabalham. O que acham?

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