Na manhã desta terça-feira, 18, foi apresentada em Mafra a palestra “A Nova Economia Catarinense, a BMW e Você”. O convite do secretário regional, Wellington Bielecki, o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Paulinho Bornhausen abordou o planejamento e as mudanças do cenário econômico estadual com dados do trabalho que vem sido desenvolvido pela Secretaria.
Acompanhado do diretor-superintendente do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (Sebrae/SC), Guilherme Zigelli, Bornhausen está explicando, em toda Santa Catarina, como o Governo do Estado, baseado em um planejamento estratégico, o SC@2022, está consolidando o seu desenvolvimento. “A Nova Economia integra projetos que vão desde o apoio financeiro e de consultoria de gestão a catadores de lixo, à atração de grandes investimentos como a BMW e a política de inovação”, argumentou.
O evento contou com a presença de empresários, microempreendedores individuais (MEIs), cooperativas, e demais grupos beneficiados pelos programas da secretaria, além de autoridades do município. O superintendente do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (Sebrae/SC), Guilherme Zigelli, falou também sobre os projetos para Santa Catarina e a parceria com o Governo do Estado.
O empresário do ramo de confecções, Alexandre Hable, deu um depoimento contando que em 1983, o pai se aposentou e comprou uma máquina de bordar, montando um pequeno ateliê em casa. “Como morávamos na zona rural, eu me dividia entre as tarefas, cuidando dos animais. Foi quando comecei a operar a máquina e virei sócio da mãe”, lembra emocionado. Para sair da informalidade, em 2003 eles procuraram ajuda do Sebrae/SC, que respondeu em poucos dias.
“Dois anos depois lançamos nossa marca. Após um tempo, começaram as dificuldades de quem cresce, como a concorrência chinesa, e a coisa começou a ficar complicada. Nos quase falimos”, revelou Hable. O empresário contou que foi quando eles entraram no projeto
Polos Industriais, do programa Nova Economia. “Aí veio o mercado, que era o que estava faltando. Feira do setor em Itapema, rodada de negócios em Brusque, que não tínhamos acesso antes de participar deste programa”, disse Hable.
Segundo ele, sua empresa foi a terceira mais procurada e, no último evento, já havia incrementado em 30% o faturamento do ano. “Nos anos de 2010 e 2011 tínhamos trinta funcionários e muitos nós demitimos. Hoje voltamos a contratar. O ano de 2013 esta sendo o ano da virada”, comemorou Hable.