No último sábado, 22, o leito do rio Negro ficou em 6,5 metros que significa em estado de alerta para moradores ribeirinhos. A Defesa Civil das cidades-irmãs, Mafra e Rio Negro, iniciaram o trabalho com as famílias atingidas. Segundo Corpo de Bombeiros Militar de Mafra, a partir de 7 metros começa atingir os primeiros moradores.
Em Mafra, até o final da edição foram retiradas seis famílias e o trabalho iniciou no sábado a tarde. Entre esses moradores, duas famílias são da Vila Argentina e outras cinco da Vila Solidariedade. Duas famílias foram para casa de parentes e as outras cinco foram para o alojamento, CAIC Beija Flor. Ao todo são 22 pessoas desalojadas, 16 adultos e seis crianças com menos de 10 anos. Também estão em alerta mais 14 famílias mafrenses que podem deixar suas casas a qualquer momento.
No município vizinho, Rio Negro, a Defesa Civil começou a retirada de moradores no domingo. Foram dois bairros atingidos, Vila Paraíso e Vila Paraná, e tem 21 famílias desabrigadas, totalizando 120 pessoas. No alojamento, Ginásio de Esportes XV de novembro, está 15 famílias rionegrenses.
Tempo
Nesta terça-feira, durante a manhã o rio Negro estava estabilizado seu leito entre 7,56 metros a 7,58 metros. A previsão para hoje, 26, é chuva durante o dia e a noite e quinta-feira pode haver chuva. Segundo a Defesa Civil de Rio Negro, as famílias desabrigadas só poderão retornar para suas casas quando leito do rio Negro voltar ao seu normal e a previsão de retorno são para o final de semana até segunda-feira.
De acordo com o diretor de Defesa Civil de Mafra, a previsão para hoje é 30 milímetros de chuva, com tendência a diminuir nos próximos dias, embora o nível do rio continue a subir. Até o fechamento da edição, às 20h30min, monitoramente hidrológico era de 7,55 metros.
Alerta
Um alerta geral para a população riomafrense é para evitar contato com água da enchente, pois essa mesma água se mistura com a de fossas. Este alerta é principalmente para crianças que estão brincando nestas águas e tem risco de adoecerem.
Infelizmente as familias tem que permanecer nestes lugares, pois as vagas que existiam para familias necessitadas estão ocupadas lá no Condominio Andaluzia. Já algumas pessoas, aproveitam quando ha retirada de familias das areas de risco e invadem esses lotes, já que as prefeituras não fazem nada para interditar essas areas.
meu deus que do dessas famílias…na vex de fazer manifestação vamo la ajudar…manifestação não vae adiantar em nada aq em mafra …