Quanto o assunto é a pele do rosto, o grande sonho é fechar os poros, ganhar mais firmeza, melhorar as cicatrizes de acne e acabar de vez com as manchas, se possível. Com planejamento e um pouco determinação é possível conseguir isso com a ajuda de dermatologista que indicará qual é o tipo de peeling que dará nova vida a pele.
O procedimento não é exatamente uma novidade, mas ainda carrega consigo alguns mitos. Por exemplo, que é um tratamento caro e acessível a poucos. É verdade que os convênios médicos geralmente não cobrem os custos, mas é possível parcelar o pagamento e ter acesso ao procedimento. Lembrando que o paciente estará investindo em sua autoestima e bem-estar.
Basicamente, o peeling é uma esfoliação das células superficiais da pele e assim elimina manchas e imperfeições, além de reduzir a velocidade do processo de envelhecimento estimulando a produção de colágeno.
Assim como cada tipo de pele tem várias necessidades, o peeling também oferece diferentes aplicações. No entanto, os peelings superficiais (mais procurados) proporcionam pouca descamação visível, possibilitando que a pele se recupere sete e 10 dias. E mesmo durante a descamação é possível manter a rotina normal de higienização, sem deixar de seguir as orientações de hidratação e proteção solar, além de evitar se expor diretamente ao sol.
Um dos queridinhos nos consultórios é o peeling de cristal ou peeling de diamante. O processo funciona como uma lixa que retira as células mortas e estimula o colágeno; trata rugas finas, estrias e cicatrizes superficiais e também promove o clareamento cutâneo. E pode ser realizado em qualquer época do ano. Tem ainda o peeling químico que utiliza ácidos apropriados que destroem algumas partes da epiderme e resulta em regeneração da epiderme e da derme, além de estimular o colágeno. O resultado é que melhora e muito a aparência da pele.
O peeling químico tem indicações específicas e irão variar de acordo com o tipo de pele e o resultado que se deseja alcançar conforme a profundidade de sua ação. Por isso, ele se divide em: muito superficial, remove apenas o extrato córneo. Os superficiais removem a epiderme e melhoram a textura da pele, atenuam rugas finas e estimulam o colágeno, que dá firmeza à pele. O peeling médio atinge a derme superficial, clareia manchas e atenuam rugas finas; é indicado para rejuvenescimento. Já o peeling profundo é mais agressivo porque provoca a formação de crostas e exige o uso de curativos. No entanto, os resultados são bons porque ocorre uma renovação importante das camadas da pele e pode diminuir até as rugas mais profundas. Nunca é demais lembrar que estes procedimentos devem ser feitos no consultório do Dermatologista.
Os cuidados pós peeling são muito importantes para garantir os bons resultados. É preciso usar sabonetes neutros e específicos para peles sensibilizadas, cremes hidratantes com regenerador cutâneo filtro solar. E tudo sempre seguindo as recomendações e indicações médicas.
Para quem está planejando ir ao consultório dermatológico com o objetivo de realizar um peeling, a melhor época para fazê-lo é quando o paciente não for se expor ao sol porque o período de recuperação previstos para os peelings superficiais é de 15 a 30 dias, para os médios, 45 a 60 dias e para os profundos, a previsão é de 6 meses a um ano.
Estes são pequenos sacrifícios que valerão a pena na final.