Os furtos e vandalismos no cemitério de Mafra continuam. Nesta quinta-feira (03) o Click Riomafra recebeu mais um relato de uma cidadã que cobra a ação da prefeitura para que isso não ocorra mais vezes. Segundo a cidadã, é a segunda vez que a família sofre com isso. Além das perdas materiais, as famílias têm grandes perdas sentimentais.
Diversas famílias já sofreram com essa situação. Há tempos há ocorrências. Segundo informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano da cidade de Mafra, é realizado um Boletim de Ocorrência para cada comunicado de furto, porém, muitas vezes é difícil identificar o momento da ação, tendo em vista que o ato só é percebido quando um familiar vai visitar o jazigo.
Em 2018 a prefeitura fez uma solicitação para a aquisição de câmeras de segurança. Tal medida tinha como objetivo atuar como uma ferramenta de prevenção aos furtos, bem como identificação de possíveis suspeitos. Na época também foi realizado o fechamento do portão de entrada na lateral do cemitério, visando dificultar o acesso. Tais atitudes não surtiram efeitos até então.
RECOMENDAÇÃO DA PREFEITURA
“Recomendamos às famílias para que não façam mais a utilização do bronze nos jazigos, buscando substituí-lo por outros materiais (como por exemplo, o porcelanato) que não tenham valor financeiro (valor de revenda). Tento em vista que o bronze é um material bastante procurado por marginais e usuários de drogas, pois pode ser facilmente revendido no mercado”.
Recentemente os vidros das janelas e portas da Capela Mortuária de Mafra, localizada em frente ao cemitério, e também o portão do parquinho infantil da Praça Diniz Henning foram depredados por vândalos. A Polícia Militar conseguiu prender em flagrantes três homens, além de apreender mais um adolescente, responsáveis pelos danos ao patrimônio público. A denúncia foi realizada pelo aplicativo Rede de Vizinhos da PM.
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