Materiais ortopédicos vencidos e inservíveis foram encontrados em porão de prédio desocupado em Mafra

Por Gazeta de Riomafra - 24/10/2020

Durante uma reintegração de posse do prédio da antiga cooperativa dos ferroviários, onde também foi por um tempo a casa de shows Estação 170, foi encontrado no porão do edifício caixas com materiais ortopédicos vencidos. Fato que foi denunciado à Câmara de Vereadores.

As caixas de gesso ortopédico, cerca de 40, estavam com etiquetas endereçadas ao Fundo Municipal da Saúde com data do ano de 2015. Dois vereadores e um suplente que assumiu o cargo por 15 dias, estiveram no local averiguando a denúncia rapidamente divulgaram o fato nas redes os sociais.

Através de nota a Secretaria de Saúde comentou o ocorrido:

A respeito de denúncia divulgada em redes sociais por um dos candidatos a prefeito de Mafra, que versava sobre material da Saúde do município encontrado em imóvel próximo ao terminal Rodoferróviário de Mafra, a Prefeitura de Mafra, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, esclarece que:

– Não se tratam de medicamentos, mas de gesso ortopédico, adquirido no ano de 2015;

– O material vinha sendo utilizado durante o período em que foi mantido o convênio com o Hospital São Vicente de Paulo, no Pronto Atendimento lá localizado;

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– Quando foi inaugurada a UPA, a secretaria optou por não realizar mais imobilizações na Unidade, sendo que as mesmas passaram a ser todas realizadas no hospital, que é referência na área;

– Por conta disso, o excedente do material que era utilizado até então venceu em 2018 e, sendo bem irrecuperável, não mais se destinando ao fim de propósito;

– No lugar de descartar, com foco no atendimento do interesse público, o material foi doado para o Centro Profissionalizante de Santa Catarina, buscando atender fins acadêmicos no Curso de Imobilizações Ortopédicas

– O termo de doação foi firmado em agosto de 2019. A escola infelizmente não realizou o curso em 2020 em virtude da pandemia e os materiais ficaram armazenados em local privado de responsabilidade do Centro Profissionalizante de Santa Catarina, sendo que, os demais materiais encontrados no local não tinham como origem a Secretaria de Saúde, pertencendo ao profissional que realizaria o curso.

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