Troca de experiências, depoimentos e dinâmicas marcaram o evento na última quarta-feira, em Mafra
Seletividade e dificuldade alimentar nortearam o workshop “Seletividade alimentar no contexto escolar”, promovido pela Amplanorte, por meio do Colegiado Microrregional dos Nutricionistas, na quarta-feira, 28. O evento reuniu nutricionistas e equipe pedagógica das secretarias de educação dos municípios do Planalto Norte e proporcionou um espaço para discussão e aprendizagem, com palestras, relatos, orientações e troca de experiências, a fim de ser criado o Protocolo Regional.
O prefeito de Mafra, Emerson Maas, na ocasião representando também o presidente da Amplanorte, Jean Carlo Medeiros de Souza, destacou a importância do workshop, principalmente no que tange às crianças com autismo, as quais precisam “de um olhar especial”. Destacou também o trabalho do Atendimento Educacional Especializado (AEE) de Mafra, seus profissionais e o que já tem feito no auxílio de tantas famílias. Falando de alimentação escolar, Maas lembrou da aquisição de itens da agricultura familiar para o incremento à alimentação escolar e fomento de renda aos produtores rurais e da relevância das parcerias com a Epagri, Amplanorte e demais municípios. “Inovar o cardápio da alimentação escolar e prover alimentação de qualidade é possível com diálogo e integração”, disse, já declarando oficialmente aberto o evento.
A presidente do Colegiado de nutricionistas da Amplanorte, Dayane Suchara Nunes e a coordenadora estadual do Programa de gestão e negócios e mercados da Epagri, Telma Koene, também foram as anfitriãs do evento destacando a importância do acolhimento das crianças com seletividade alimentar. “A ideia deste dia é sensibilizar e pensar no assunto. É um espaço para novas aprendizagens e esclarecimento de dúvidas”, disseram.
Iniciando os trabalhos, a terapeuta ocupacional, Francielle Machado e a nutricionista Letícia Pimentel da Silva abordaram o tema. Sendo a “alimentação é um comportamento aprendido”, ambas falaram sobre as diferenças entre seletividade e dificuldade alimentar, como isso é trabalhado na terapia ocupacional e na nutrição, de acordo com suas áreas de atuação.
Cotidiano de mães
Relatar o que acontece no dia a dia em casa ou na escola para uma criança com seletividade alimentar, fez parte do relatos de duas mães e de uma professora. Elas falaram sobre suas experiências, dificuldades, desafios, conquistas e também das alegrias em relação ao convívio com seus filhos e alunos.
Após os depoimentos, foram divididos grupos para realização de trabalhos visando a apresentação de um fluxograma possível de aplicação em cada município. O evento foi encerrado pela coordenadora estadual do Programa de gestão e negócios e mercados da Epagri, agradecendo a presença de todos.