Na última semana, dia 19, no Salão da Igreja Sagrada Família, representantes das 240 famílias pré-selecionadas para o Residencial Ouro Verde assinaram os contratos com a Caixa Econômica Federal, garantindo assim a posse da tão sonhada casa própria. Na sequência acontecerá reunião com os proprietários, programada para o dia 26 de abril, às 19h, no London Club, para início do trabalho social antes da mudança. As datas da entrega das chaves e da solenidade oficial de inauguração ainda não foram definidas.
A assinatura foi um dos últimos passos dados pelos parceiros do empreendimento – Prefeitura Municipal, Caixa Econômica Federal e Governo Federal -, para conclusão do projeto “Minha Casa Minha Vida” em Mafra. A partir dessa data as famílias tornaram-se efetivamente proprietárias dos imóveis.
Choro de felicidade
A aposentada Romilda da Silva, 65 anos, moradora há mais de 7 anos em casa alugada na Vila Argentina chorou de felicidade ao falar sobre a conquista do sonho. Na última grande enchente ocorrida em Mafra, em 2013, ela foi abrigada na Igreja Nossa Senhora Aparecida. “A única coisa que pedia a Deus era ter a minha casa e agora ele atendeu meu pedido” declarou emocionada. Disse estar muito feliz por deixar de pagar o aluguel, hoje em R$ 350,00 e começar a pagar por algo que é dela.
Também muito satisfeita estava Janaína Aparecida de Lima, de 19 anos, casada com uma filha de 11 meses. Ela passou 18 anos de sua vida passando por enchentes enquanto morava com os pais na Vila Argentina. Depois de formar a própria família, continuou morando em casa cedida por um tio, na mesma vila, tendo sofrido sua primeira enchente, em 2013, perdendo praticamente tudo o que possuía, salvando somente um aparelho de TV e uma máquina de lavar. Quanto à mudança disse que será bem melhor. “Não tem comparação, principalmente por não precisar mais me preocupar até mesmo com doenças com a filha, em razão das enchentes. Além disso, mudar para a casa própria é um sonho de todos”, afirmou.
Outro testemunho de felicidade foi dado por Bianca de Paula da Cruz, separada e com 5 filhos pequenos. Ela vive hoje em casa alugada e depende do auxilio do ex-marido para pagar o aluguel, no Jardim Novo Horizonte. Ela tem a certeza de que vai ser bem melhor com a casa nova, até mesmo pela proximidade da escola para os filhos. “Estou feliz com o sonho realizado”, declarou.
Etapa vencida
Para a Secretaria de Habitação, a assinatura dos contratos representa mais uma etapa vencida em todo o processo do programa “Minha Casa Minha Vida”. Foi prioridade atender as famílias moradoras em área de enchente, mas mesmo assim, muitas não aceitaram a mudança. No momento foi aconselhado aos mutuários aproveitarem bem a oportunidade, cuidando e mantendo o que agora é deles.
O coordenador de filial da gerência executiva da habitação da Caixa Econômica Federal, da região norte de Santa Catarina, Tiago Bernardi falou ser muito gratificante esse momento de assinatura de contrato, por proporcionar, através do Programa Minha Casa Minha Vida, o acesso à moradia a quem não tem condições de buscá-la através do mercado formal. Ele explicou que os novos proprietários irão comprometer apenas 5% da renda familiar no pagamento das prestações da casa própria, em até 10 anos, em prestações que variam entre R$ 25,00 (mínimo) e R$ 80,00 (máximo). “O valor do imóvel é de R$ 60 mil, mas as famílias pagarão no máximo R$ 9.600,00, para aqueles com renda de no máximo R$ 1.600,00”, explicou, enfatizando o subsídio dado. Ele parabenizou a Prefeitura de Mafra, pelo trabalho realizado em parceria com a Caixa. Finalizando, Bernardi alertou que os proprietários não poderão vender, emprestar, alugar ou doar o imóvel, “sob pena de perdê-lo”.
Aproveitem enquanto é tempo.
Quando o Temer assumir isso vai acabar. Os pobres que morem debaixo da ponte.
Nossa frágil democracia foi violada. Os que mais precisam serão os mais prejudicados. Os coronéis tomam conta do Brasil novamente.
que bom novas moradias para o povo, mais e qual é a explicação para apartamentos vazios do anda luzia e pessoas morando sozinhos. Achei que era para as pessoas que estava em áreas de risco tem muita gente que precisa de verdade de uma moradia e não consegue obter uma moradia precisa ser averiguado essa balancinha. abraço a todos.