Desde o dia 25 de abril, estão sendo aplicadas as vacinas contra gripe H1N1 nas várias Estratégias Saúde da Família de Mafra, para os grupos considerados prioritários. No dia 27, um exemplo de cuidado com a saúde foi presenciado no ESF Jardim América, quando o ferreiro aposentado Osvaldo Stein, com 100 anos e um mês, entrou na unidade andando com apoio de um andador, para tomar a dose da vacina.
Ele toma uma dose anual, desde que iniciaram as vacinações, explicou a filha Inezita Franco dos Santos, que o acompanhou à unidade junto com a irmã Iva Stein. Ele acredita que a vacina faz bem às pessoas e não as prejudica, por isso recomenda. “Se fizesse mal eu não teria vindo”, declarou seu Osvaldo, explicando que não sente nenhuma reação. Segundo a filha, ele sempre teve boa saúde, nunca faltando ao trabalho por doença e por isso até recebeu diploma de honra ao mérito da empresa onde trabalhou, mas mesmo assim não descuida da saúde. Ele mesmo fez questão de dizer que Stein em alemão significa “pedra”.
Na mesma manhã, outro aposentado, Salvador Lourenço Taborda, de 66 anos, também foi tomar a dose da vacina, ação que repete há seis anos. Segundo ele faz dois anos que não pega uma gripe. “Principalmente para o idoso é muito importante se vacinar, pois uma simples gripe pode trazer complicações pulmonares. É para o bem da própria pessoa”, declarou.
Dia D contra H1N1
Neste sábado, dia 30 de abril, quando acontece o Dia D contra a gripe, todas as unidades de saúde estarão abertas das 8h às 17h, recebendo as pessoas dentro dos grupos prioritários para os quais a vacina é destinada. A campanha encerra no dia 20 de maio. Segundo informações do setor de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde de Mafra, em apenas três dias de vacinação já foram atingidos 19,7% da cobertura prevista, que é de 80% da meta de 14. 825 pessoas.
Devem tomar a vacina contra H1N1 crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), pessoas com 60 anos ou mais, pessoas com comorbidades (doenças crônicas respiratórias, do coração, com baixa imunidade, entre outras), trabalhadores da saúde, indígenas aldeados e o público penitenciário, além de adolescente e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas.
O setor orienta que as pessoas deverão comparecer às unidades portando a carteirinha de vacinação. Durante a campanha, a apresentação da prescrição médica será obrigatória para o grupo de comorbidades, exceto para aqueles já cadastrados em programas de controle das doenças crônicas nas unidades de saúde.