Assistência técnica, tecnologia e crédito rural são o tripé da metodologia do programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). Em Santa Catarina, a administração regional da entidade iniciou as mobilizações das turmas no planalto norte catarinense.
Na região, foram realizadas quatro reuniões para mobilização do programa. A primeira ocorreu no Centro de Uso Múltiplo do município de Irineópolis com 25 produtores da área de olericultura. O segundo encontro aconteceu no Lions Clube do município de Itaiópolis com 25 produtores da área de bovinocultura de leite.
Também foram realizadas as apresentações do programa para 25 produtores da área de ovinocultura da região no Parque de Exposições Waldemar José Ruthes em Mafra. O último encontro ocorreu no Centro Cultural do município de Campo Alegre com 25 produtores de frutas vermelhas (morango, mirtilo e amora). As atividades foram conduzidas pelo coordenador de pecuária do Senar/SC, Olices Osmar Santini e pelas supervisoras do Senar/SC, Paula Coimbra e Carine Weiss Carneiro.
A ATeG trabalha a partir de cinco passos para que a propriedade rural produza mais e melhor: diagnóstico produtivo individualizado; planejamento estratégico; adequação tecnológica; capacitação profissional complementar e avaliação sistemática de resultados.
O Senar atenderá, principalmente, o pequeno produtor rural que ficou desassistido desde a extinção da Embrater na década de 90. Atualmente, o técnico que atende as propriedades é, em grande parte do País, aquele que vende os insumos. “A ideia é que se tenha uma equipe de técnicos que jogue no nosso time. Somos a única instituição que pode fazer, ao mesmo tempo, a assistência técnica e ofertar os cursos que o produtor e seus trabalhadores devem fazer para melhorar os resultados da propriedade”, observou o superintendente do Senar/SC, Gilmar Antônio Zanluchi.
A assistência técnica e gerencial é o novo caminho que o Senar trilhará depois de 24 anos levando formação profissional e promoção social aos campos do Brasil. Para isso, investirá nos próximos anos cerca de R$ 2 bilhões em assistência técnica em todo o país, especialmente para produtores que, hoje, não contam com as informações e práticas necessárias para diminuir os efeitos do aquecimento global. O desafio é produzir eficientemente e sustentavelmente com técnicas que reduzam a emissão de carbono e que sejam adaptáveis às mudanças climáticas.
