Ostomizados de Mafra reivindicam seus direitos na ALESC

Por Gazeta de Riomafra - 30/05/2016

No último dia 18, quarta-feira, a Associação Mafrense da Pessoa Ostomizada-AMO, esteve na Assembléia Legislativa de Santa Catarina, para tratar de assuntos referentes a seus direitos junto a Secretária de Estado da Saúde, deputados da Assembléia Catarinense e Corregedoria da Justiça. Na reuniu, os representantes puderam expor a atual situação que se encontra o Ostomizado no estado, contanto com a presença da grande maioria dos membros da AMO de Mafra. Nesta audiência coube ao presidente da AMO, Marcial José Przybyela, apresentar as denúncias que estão ocorrendo em relação a ostomia no estado.

Dentre algumas reivindicações e situações que a associação encontra, está à falta de pagamento aos laboratórios que fazem a distribuição de materiais em Santa Catarina, sendo de extrema importância o recebimento destes para atendimentos; entrada de novos equipamentos com tecnologias já testadas e aprovadas pela SES em 2014, onde trará maior segurança, qualidade de vida e economia aos estados por sua especificidade; desmantelamento de equipe que realizava o controle, avaliação, separação e envio de materiais, já que muitos não possuíam preparo para execução das funções; maior agilidade na marcação de exames e cirurgia de anastomose; criação do cargo e contratação de enfermeira Estomoterapeuta nas regionais de Saúde para atendimento; cuidado e disseminação de conhecimento a profissionais de saúde dos municípios abrangidos em ostomia, feridas e incontinência urinária, além da criação de políticas de fortalecimento a prevenção do câncer de intestino, nos moldes do outubro rosa e novembro azul.

Após esta reuniu, a Associação foi convidada para participar de uma audiência no Ministério Público de Santa Catarina, nesta quarta-feira dia 25, às 17h, onde serão tratados assuntos discutidos na comissão de Saúde da Alesc.

Entenda

São diversas razões pelas quais uma pessoa necessita ser operada para construir um novo caminho para a saída das fezes ou da urina para o exterior. Atualmente, esta intervenção é realizada através da criação de um ostoma na parede abdominal, pelas quais as fezes em consistência e quantidade variável, e urina em forma de gotas, são expelidas.

A pessoa que necessita do atendimento deve utilizar uma bolsa de coleta de fezes e urina, já que não pode ser controlado pelo indivíduo. Após a adaptação, o indivíduo pode levar uma vida normal, podendo ser temporária ou definitiva.

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O atendimento pode ser necessário quando, uma pessoa que em virtude de um trauma ou doença teve seu trânsito intestinal ou urinário desviado por meio de uma cirurgia; após a cirurgia a pessoa passa a eliminar as fezes ou urina através de um orifício artificial no abdômen, chamado de ostoma; o ostoma pode ser feito de forma planejada ou de emergência; como o ostoma não pode ser controlado voluntariamente, a pessoa ostomizada deve utilizar uma bolsa coletora, um direito fundamental para a sua qualidade de vida; além de existir vários tipos de ostomia, como a traqueostomia, gastrotomia, etc.

A Associação Mafrense da Pessoa Ostomizada – AMO atende a pessoas com Ostomia Intestinal, urinária ou com fístulas. As idades dos ostomizados atendidos variam desde recém-nascidos até idades mais avançadas. As causas podem ser as mais variadas deste traumatismo (acidentes de trabalho, automobilístico, com armas de fogo ou brancas), doenças inflamatórias intestinais, câncer, doenças hereditárias, más formações, entre outras.

Ostomizados de Mafra reivindicam seus direitos na ALESC (2)

Ostomizados de Mafra reivindicam seus direitos na ALESC (1)

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