Funcionários da Secretaria de Saúde do município de Quitandinha participaram na última semana de mais uma capacitação no Cetequi. Nesta ocasião, uma equipe da Secretaria Estadual da Saúde do Paraná (SESA) e outra da 2ª Regional da Saúde estiveram presentes repassando informações sobre a hantavirose.
Além da capacitação, segundo a Secretaria de Saúde, a SESA também esteve investigando mais sobre o primeiro caso confirmado laboratorialmente de hantavirose em uma moradora do município de Quitandinha. O caso foi confirmado em maio e teve como consequência a morte de uma jovem.
De acordo com o município, a hantavirose é uma doença perigosa, de curso agudo que pode levar a morte. Tem casos da doença em todo o mundo e é provocada por um vírus presente nas fezes, urina e saliva dos ratos contaminados que vivem no mato (rato do arroz, rato da taquara). A secretaria alerta então que não são todos os ratos do mato que apresentam o vírus.
A transmissão da doença, na maior parte dos casos, acontece para o homem em ambientes fechados pela respiração de poeiras contaminadas com o vírus. Ela também pode ocorrer pela mordida do rato do mato contaminado ou através de ferimentos na pele, assim como pela ingestão de água ou alimentos contaminados.
No caso dos sintomas, em parte das situações a hantavirose pode passar despercebida. Prova disso é a presença de anticorpos circulantes em portadores do vírus que nunca manifestaram sinais da doença. Os sintomas podem aparecer de 5 a 60 dias após o contato com o vírus. No começo parece uma gripe. A pessoa sente febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, tosse seca e falta de ar. Podem ocorrer náuseas, vômitos e diarreia.
Quanto a prevenção, não existe vacina contra a hantavirose, uma doença emergente, mas pouco conhecida. Até o momento, a prevenção baseia-se na implementação de medidas que impeçam o contato do homem com os roedores silvestres e suas excretas (fezes, urina, saliva).
Outras informações com a Vigilância em Saúde, pelo telefone 3623- 8100.