Chuvas com granizo causam estragos em Riomafra

Por Gazeta de Riomafra - 10/10/2015

As fortes chuvas de quinta-feira (08), acompanhadas de granizo deixaram rastros em Riomafra. Em Rio Negro 26 casas tiveram seus telhados danificados por conta da chuva de granizo, os moradores do Bairro Passa Três receberam lonas da Defesa Civil para conter os estragos e na manhã de sexta-feira (09) receberam a doação de telhas. Já em Mafra Chuva de granizo e os ventos fortes afetaram seis casas nas localidades de Vila Nova, Restinga, Imbuial e Jardim Moinho. No início da tarde de sexta-feira, um novo boletim informava que o número de residências atingidas havia subido para 18. Ao todo foram doados 40 metros quadrados de lona por casa atingida.

A Defesa Civil de Santa Catarina emitiu relatório no qual aponta que cerca de 19 municípios foram afetados por eventos climáticos adversos nas últimas 36 horas. As ocorrências envolvem vendavais, quedas de granizo e chuvas torrenciais. O total de pessoas afetadas chega à cerca e 1,6 mil. São mais de 300 residências atingidas por algum tipo de ocorrência.

Diretores das Defesas Civis visitam a represa de Volta Grande

Os diretores das Defesas Civis de Mafra, Canoinhas e Rio Negro, respectivamente Raul Ferrari, Nelson Furtado e Nelson Reis, acompanhados do coordenador regional da Defesa Civil, Edson Antocheski, visitaram a represa de Volta Grande da Companhia Volta Grande de Papel (CVG), em Rio Negrinho, na quinta-feira (08). Os visitantes foram ver o que ocorre quando da abertura das comportas da represa, a fim de desmistificar informações que circularam em redes sociais sobre inundações e transbordo dos rios que cortam os municípios. Na ocasião reuniram-se como os profissionais responsáveis pela represa da empresa CVG, o engenheiro elétrico Thiago Felipe Cardoso e o supervisor de manutenção elétrica Wilson Branco Cordeiro.  O jornal Gazeta de Riomafra, já fez várias reportagens desmistificando o caso em épocas de enchentes.

Comportas

O Diretor de Defesa Civil de Mafra explica que quando a régua da represa chega ao nível 7,00 (cota preventiva) e se a previsão é de chuva, 15 dias antes, abrem-se preventivamente as comportas até que se atinja a marca de 6,30 para evitar que transborde, evitando o risco de romper a barreira. “Não se abre tudo de uma vez e após abertura demora três dias para a água chegar até nós. Não há motivo para pânico, pois é uma ação preventivaâ€, disse Raul. Ele também destacou que é feito monitoramento e é obrigação da empresa avisar quando da abertura. “Se não existisse a represa, haveria inundações. É preferível atuar preventivamente que deixar inundarâ€.

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As águas da represa de Volta Grande seguem o seguinte curso: Represa-rio Preto-rio Negro-rio Canoinhas e desembocam no rio Iguaçu. Para quem tem curiosidade em saber o nível do rio Negro, basta acessar o site da Copel – Monitoramento Hidrológico – consultando a situação hidrológica da bacia do rio Iguaçu (www.copel.com.br).

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