A ciência a serviço da família

Por GB Edições - 29/11/2016

Constituir uma família é o desejo de muitas pessoas e quando isso não pode ser realizado, surge uma enorme frustração e ansiedade. Um dos motivos que pode impedir a concepção de filhos é a infertilidade.

A infertilidade tanto pode ser masculina quanto feminina, sendo que suas causas mais comuns no homem são a caxumba ou doenças sexualmente transmissíveis que interrompem a produção dos espermatozoides; problemas genéticos; muitas vezes o organismo masculino produz anticorpos e estes, erroneamente, podem agir contra os espermatozoides e retirar o seu potencial de fertilização.

As causas da infertilidade feminina podem ser obstrução nas trompas; problemas nos ovários; problemas no útero; endometriose; hostilidade do muco cervical.

Aliado a estas causas, uma consequência da vida moderna também tem dificultado a gravidez. É muito comum a mulher priorizar a carreira e a vida profissional, em busca da estabilidade financeira antes de ter filhos, assim a gravidez é prorrogada. Aumenta cada vez mais o número de mulheres que têm filhos depois dos 30 anos e isso contribui com as dificuldades na hora de engravidar.

No entanto, os especialistas são unânimes em afirmar que é muito importante as pessoas se preocuparem em ter filhos só quando realmente quiser e não pela cobrança da sociedade ou da família, o que é muito comum.

As causas da infertilidade têm tratamento. As pessoas devem ter o cuidado de procurar especialistas capacitados e entender que cada caso é um caso e merece tratamento específico.

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As mulheres, por exemplo, que apresentam problemas ovulatórios podem se tratar com medicamentos.

Esgotadas as possibilidades de tratamentos, muitos recorrem à fertilização em vitro, ou seja, o esperma é preparado no laboratório e o óvulo é retirado do ovário da mulher com uma agulha guiada por ultrassonografia. No laboratório, os óvulos são colocados em contato com os espermatozoides para serem fertilizados. Depois de dois ou três dias, quando já estão formados os embriões, são colocados de volta no útero da mulher e, se aderem à sua camada interna, acontece o início da gravidez.

Outro tratamento é a inseminação artificial. Neste método o laboratório colhe o esperma do homem e injeta dentro do útero da mulher através de uma sonda de plástico na hora da ovulação. Já no útero, os espermatozoides vão espontaneamente para a trompa, onde um deles fertilizará o óvulo.

Vale lembrar que estes tratamentos são caros e não são custeados pelo Sistema Único de Saúde – SUS. Em geral, os planos de saúde também não contemplam este tipo de atendimento.

Algumas dúvidas quanto a estes tratamentos transformaram-se numa espécie de mito.

Não é verdade, por exemplo, que todos os tratamentos para engravidar resultam em gêmeos ou trigêmeos.

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Outro mito muito difundido é que se pode escolher o sexo do bebê. Os especialistas explicam que isso é pura lenda.

O uso frequente, ou muito prolongado, de anticoncepcionais ou DIU também não causam a infertilidade, assim como um período de abstinência sexual também não aumenta as chances de engravidar.

As técnicas de fertilização não contribuem para a má formação de crianças; a incidência deste problema é igual em crianças nascidas de concepção natural. Atualmente já é possível reverter a vasectomia e a laqueadura das trompas.

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