Além da segurança e complexidade nas obras de contenção na Serra do Espigão, no municÃpio de Monte Castelo (SC), a Autopista Planalto Sul, concessionária que administra a BR-116/PR-SC, preocupa-se também com a sustentabilidade, realizando diariamente monitoramentos ambientais para preservação do meio ambiente, visando a redução dos impactos com a flora, fauna e recursos hÃdricos.
No percurso das obras inúmeros córregos são encontrados, por conta disso, existem diversas Ãreas de Preservação Permanente (APP) em sua extensão. Ambientalmente sensÃveis, estas áreas são monitoradas diariamente pela Supervisão Ambiental da obra, que verifica a qualidade da água e a formação de processos erosivos, determinando assim, ações para minimizar estes e outros impactos, como por exemplo, a análise da água antes e depois das obras, a implantação de drenagens de serviços provisórias e a proteção das barreiras com biomanta.
Outra grande preocupação é em relação à flora. “Para a implantação do empreendimento inúmeras árvores são cortadas e, posteriormente, compensadas, ou seja, a mesma quantidade de árvores cortadas, é novamente plantada e, algumas espécies recebem uma compensação ambiental diferenciada, caso da Araucária, que a cada uma retirada outras 25 são plantadasâ€, ressalta Sailon Noernberg, coordenador de meio ambiente da concessionária.
Um trabalho especial também é feito com os xaxins, espécies ameaçadas de extinção, que são resgatados e replantados em viveiros localizados na faixa de domÃnio da rodovia. Até o momento 677 exemplares desta espécie foram resgatados e replantados em quatro viveiros ao longo da Serra.
Com relação à fauna, antes de iniciar qualquer serviço é feita a dispersão dos animais silvestres que estão localizados nas áreas de intervenções. Isto é, todos os bichos são afastados para que não sejam feridos. As espécies com dificuldades de locomoção ou venenosos são resgatados, como é o caso de pássaros e serpentes. Até o momento 132 animais foram resgatados e outros 62 avistados próximos às obras, entre eles o mão-pelada, bugio-ruivo e calanguinho (espécie de lagarto).
Seguindo as normativas e licenças ambientais referentes à obra, a Autopista Planalto Sul também realiza o gerenciamento de todos os resÃduos sólidos e efluentes lÃquidos produzidos na obra, registrando e os encaminhado para locais adequados para correto tratamento. Para evitar qualquer derramamento de lÃquidos perigosos, são utilizadas bacias de contenção para que estes produtos não entrem em contato com o solo. Ao mesmo tempo, existem kits de emergências ambientais que estão distribuÃdos em pontos estratégicos e são utilizados sempre que necessário para evitar impactos no meio ambiente.
“Junto a tudo isso, cisternas são utilizadas para captar água da chuva e reutilizada nas descargas dos banheiros, lavagem de equipamentos e materiais ou limpeza do canteiro de obras. Estas medidas demostram o comprometimento da Arteris com a preservação do meio ambiente e com as futuras gerações†finaliza o coordenador de Meio Ambiente.
Recentemente a concessionária recebeu da ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres conformidade, de que as obras estão sendo realizadas em atendimento às normativas e licenças ambientais, sendo observada a implantação de medidas mitigadoras que diminuem os impactos ambientais causados pelas obras.