Após várias reuniões e muita revolta, uso da tribuna da Câmara, apelo as autoridades, cerca de cem moradores do conjunto habitacional Ouro Verde, realizaram mais uma assembleia geral extraordinária na noite da quinta-feira 13, quando elegeram uma nova síndica e um sub-síndico interinamente, por trinta dias. A eleição dos dois representantes provisórios, aconteceu por aclamação unânime (de todos os presentes), que votaram pela destituição da atual diretoria e do atual síndico do conjunto, segundo eles, baseados no direito explícito no artigo 1349 do código civil brasileiro e assinaram o livro de presença e conferiram a ata da assembleia.
Compareceram à reunião no “Ouro Verde” no último dia 13, além dos moradores, os vereadores: Valdir Sokolski e Marcos Witt (Witinho), representando seus demais colegas da casa legislativa mafrense. Eles ouviram atentamente os representantes dos moradores e discutiram sobre a busca da solução dos diversos problemas enfrentados e ainda foram testemunhas do processo democrático de votação, pela destituição do sindico e da atual diretoria.
O síndico e sua diretoria (incluindo o conselho deliberativo), são questionados pelos moradores, de em tese, terem cometido uma série de irregularidades, entre elas, a mais grave: possível desvio de verba dos condôminos, além de contratações ilegais de funcionários e total desconsideração e ausência de prestação de contas, entre outras. Nossa reportagem tentou mais uma vez e não conseguiu contato com o atual síndico do conjunto.
Em trinta dias os moradores devem elencar duas novas chapas que concorrerão á eleição da nova e permanente diretoria do conjunto habitacional.
PROBLEMAS DIVERSOS SE MULTIPLICAM
Atualmente os moradores sofrem com problemas diversos, que se agravam mais a cada dia, como: mau-cheiro, devido a constantes entupimentos de fossas de esgoto; vazamentos de gás; irregularidades nas calçadas, rachaduras em paredes, problemas de deslocamentos de azulejos em alguns apartamentos e mais recentemente, até falta de luz entre outros. A todos esses problemas, eles questionam a atual diretoria e principalmente o atual síndico, que segundo eles, mesmo sempre que é convocado pelos moradores, sequer presta contas de seus atos e nunca compareceram as reuniões e assembleias. Curiosamente, a única prestação de contas realizadas desde novembro de 2016 pelo síndico, foi a referente ao último mês de fevereiro de 2017 e ainda de maneira rústica e duvidosa, relatam os moradores.
Boletins de ocorrências, foram registrados, ajuda jurídica buscada e até denúncias ao Ministério Público, já foram encaminhadas, buscando de forma legal e democrática a destituição da atual diretoria e do síndico.
Segundo o grupo de moradores que ser reuniram na última assembleia, constam: recibos não oficiais, cheques emitidos no comércio local para compras particulares, contabilidade não-oficial, que culminam com a suspeita de possíveis desvios do dinheiro do condôminos.