Diante das altas temperaturas e da estiagem que atinge todas as regiões de Santa Catarina, a Casan solicita à população que use água tratada da forma mais parcimoniosa possível, evitando por exemplo a lavagem de calçadas e carros com mangueiras ou manter a torneira aberta durante a lavagem de louças ou ao escovar os dentes. Desde maio que o volume de chuvas no estado é considerado abaixo da média.
Os dados mais recentes da Epagri/Ciram mostram que no mês de julho, por exemplo, choveu apenas 20% do esperado para todo o mês. Desde então a situação só se agravou, apesar de uma semana de chuva em agosto. Nos últimos 15 dias o cenário se agravou devido às altas temperaturas, muitas vezes superiores a 30º C, que aumentam consideravelmente o consumo de água tratada.
“Felizmente, os investimentos dos últimos anos têm permitido a normalidade do abastecimento em todas as regiões do Estado apesar da estiagem prolongada”, diz o engenheiro Rodrigo Maestri, gerente de Políticas Operacionais da Casan. O Plano de Investimentos da Companhia para os Sistemas de Abastecimento de Água (SAA) no período 2015/2020 prevê R$ 600 milhões de recursos, que têm possibilitado a ampliação das redes de distribuição no Estado, a construção de reservatórios em todas as regiões, a instalação de 40 estações de tratamento e a abertura de dezenas de poços onde os aquíferos permitem. “Mesmo assim, contamos com a colaboração dos moradores para um consumo mais racional, pois há mais de três meses os volumes de chuvas estão muito baixos na região Sul”.
As regiões oeste e norte do estado, porém, são as mais atingidas pela falta de chuvas. No oeste, os rios Taboão, Burro Magro, Jacu e do Peixe estão com níveis mais baixos. Com obras emergenciais e abertura de poços a Casan vem mantendo o abastecimento normal em quase todos os municípios do Oeste. Em Mafra, onde não chove há 90 dias e a temperatura oscila na média de 30ºC, o nível do Rio Negro tem exigido atenção permanente das equipes técnicas e a colaboração da população. “Como a temperatura é muito alta e o tempo seco, algumas pessoas estão usando água para molhar as ruas e conter o pó”, lamenta o chefe da agência Casan, Honório Fragoso. “Pedimos que a população não faça uso de água tratada para molhar ruas ou regar plantas neste momento.”
E por pessoas assim que acham que tem o rei na barriga,,e só sabem reclamar sem fazer nada pra ajudar que o brasil ta essa porcaria..nossa cidade nao vai pra frente desse geito..agora relacho e falta de consiência é culpa do prefeito???haaa da liçênsa…