A festa como de costume foi na praça João Pessoa, no centro da cidade, começando às 8 horas com a 3ª Corrida Rústica da Colonização com percursos de 5 km e 1 km. No período da tarde teve o tradicional “Desfile das Etnias” com distribuição de chopp, além de apresentações musicais. A noite foi o ponto alto da festa com a apresentação da cantora Maria Clara e do show nacional com a dupla Zé Henrique e Gabriel.
Durante todo o dia diversos eventos animaram a população como as atividades recreativas paras as crianças, almoço com costela assada no fogo de chão, exposições, Feira da Lua, Feira da Agricultura Familiar e Feira de Artesanato.
Por mais um ano tivemos políticos do estado “desfilando” pela festa ao lado das nossas lideranças políticas acenando, cumprimentado com tapinhas nas costas, sorrindo e tirando fotos.
Anúncio de alguma grade obra, de algum grande investimento, de alguma empresa para se instalar no município provavelmente ficou, quem sabe, para a próxima festa. Sim, não tivemos nenhum anúncio de benfeitoria para a população.
Para não passar em branco, um dia antes, o executivo rionegrense anunciou R$ 300 mil para a reforma do Ginásio José Muller (XV de Novembro), na semana passada foi liberado a título de fundo perdido R$ 2 milhões para asfalto e no dia da festa, foi anunciado que Rio Negro vai receber do governo do estado um caminhão, além de outros materiais, para a coleta de lixo reciclado, convênio este no valor aproximado de R$ 300 mil. Investimentos aquém dos 147 anos de Rio Negro.
GAFE
Agora a gafe da festa foi à premiação dada aos corredores da Corrida Rústica, troféu do ano passado!? Sim, os organizadores não foram nem capazes de ao menos mudar a arte do troféu atualizando os dados? Uma falta de respeito com os participantes, pois além do troféu estampar 146 anos, ao invés de 147 anos, também estava como XVII, ao invés de XVIII Festa da Colonização. E agora de quem é a culpa? Um dos organizadores assumiu o erro no seu Facebook e prometeu trocar os troféus.
INSEGURANÇA
E encerrando a festa, como de costume, a pancadaria rolou solta no centro da cidade, bem perto dos shows, repetindo o fato da última festa. Mas, a violência nesta noite, assim como em outras, em torno da praça João Pessoa e da igreja, não é culpa da polícia de Rio Negro, a culpa é das nossas lideranças que em dia de festa ficam desfilando com deputados e secretários estaduais acenando, sorrindo e tirando fotos como se a população vivesse na Suécia.
Só que, enquanto o nosso prefeito, vereadores e deputados, estão seguros, cercados por portões e muros reforçados, no aconchego dos seus lares, com toda a segurança após esta festança toda, a população que acabou de lhes aplaudir e ganhar abraços e tapinhas nas costas, sofre com a insegurança e perde o sono em Rio Negro. Até quando isto, povo rionegrense?
Se o Paraná não tem policiais, ou os políticos locais, não em voz e vez no governo do estado, então peçam reforço para PM de Mafra como de costume, ou paguem segurança particular para proteger a população que sempre colabora e prestigia com a festa. O que não pode é todo final de festa de aniversário de Rio Negro, convivermos sempre com mesma situação de insegurança.