Entre trocar o certo pelo duvidoso, Wellington não será candidato e diz ficar a frente da Prefeitura, pois tem trabalho a fazer

De forma estranha em uma entrevista em uma rádio local, quando deveria ter feito em entrevista coletiva, a todos os órgãos de comunicação da região, o prefeito Wellington Bielecki disse que não será candidato a deputado federal. Ao dar a entrevista a apenas um veículo de comunicação muitas perguntas ficaram sem resposta.

A Gazeta nunca acreditou em uma eventual candidatura de Wellington, seja para a ALESC ou para a Câmara Federal, afinal de contas, ele foi eleito para ser prefeito e se comprometeu em ficar até o término do seu mandato. Durante a entrevista muitas dúvidas ficaram no ar, assim como muitas perguntas foram deixadas de fazer, ao contrário se uma entrevista coletiva com todos os meios de comunicação.

Porém durante o dia após as reclamações de alguns órgãos de imprensa, provavelmente foi determinado a assessoria de comunicação enviar nota a toda a imprensa.

Bielecki disse que a possibilidade da sua candidatura foi ventilada dentro do seu partido o PSD e até mesmo em outras siglas devido às últimas conquistas de Mafra, que segundo ele são crescimento econômico do município no cenário nacional, por meio da geração de empregos, atração de grandes empreendimentos e aberturas de novas frentes de trabalho tanto na indústria quanto na prestação de serviços. “Viabilizou-se minha candidatura devido a todos estes fatores e também a harmonia conquistada entre os poderes executivo e legislativo, mas meu sentimento voltou-se à confiança depositada em mim pela população mafrense”, disse.

Como justificativa falou que tem muito a realizar e dentre os trabalhos, pontuou sobre o asfaltamento da estrada de São Lourenço, o pagamento de letras do funcionalismo público, a instalação da Souza Cruz, do Supermercado Condor, do aeroporto Hugo Werner, dentre outras pendências.

Na verdade entre o certo e o duvidoso, ele escolheu o mais óbvio, a segurança de mais dois anos e alguns meses de mandato.

Com os últimos acontecimentos envolvendo a sua administração como a manifestação do grupo Tratoraço cobrando promessas de campanha e melhorias na infraestrutura do interior, o desgaste que a demora na conclusão da obra de asfaltamento da rua Gustavo Adolfo Friendrich gerou, podem ser um dos fatores que levou ele a desistir de uma possível candidatura.

Outro ponto para a desistência podem ser os números que não estejam favoráveis, pois mesmo sendo eleito com 90% dos votos na última eleição, estes números poder estar diferentes visto que já se passaram mais de 15 meses do seu segundo mandato. No primeiro ele ficou 18 meses a frente do executivo municipal.

Com tantas coisas sem começar ou até mesmo inacabadas na sua administração, como o asfalto av. Frederico Heyse e da rua Mathias Piecknick, a terceirização da manutenção das estradas do interior, o programa Fila Zero, a colocação das lajotas retiradas das Gustavo Freiedrich na Vila das Flores, o apostilamento das escolas municipais, o estacionamento rotativo, a revitalização e a rotatória da Nereu Ramos, a segunda etapa da praça ferroviário Miguel Bielecki que ligaria Mafra a Rio Negro por uma terceira ponte, entre outras, podem ter pesado para o “dia do fico” na Prefeitura de Mafra.

PIPOCANDO CANDIDATOS

Paralelo a desistência do Wellington, outras candidaturas pipocam no município, como a do dentista Jonas Schultz que se fililou ao PSDB, o vereador Bello que disse ser convidado pelo PR para ser candidato e a do empresário do ramo gráfico Jeferson Lopes pelo PSL partido do Bolsonaro, os dois pretendem disputar uma vaga na Alesc. E, tem ainda a advogada Adriana Dorneles do Partido Novo com o apoio do RenovaBR, que pleiteia uma candidatura a Câmara Federal.

Ainda estamos em abril e o fim de julho – data das convenções outras candidaturas devem aparecer.