A professora de ciências agrárias do Projovem, Tais Jaroczeski, alerta em seu projeto de pesquisa sobre o Javali, espécie exótica invasora que está a cada dia aumentando sua população em nossa região.
Segundo Tais, existe a incidência do Javali em Itaiopolis, assim como no planalto norte e por se tratar de um animal agressivo que causa prejuízos ambientais e também nas lavouras é importante que as pessoas conheçam a espécie.
Para isso está sendo desenvolvido um projeto de pesquisa nos colégios locais, como na escola Antonio Blaskowski, que fica na Moema, onde os alunos realizaram uma coleta de dados sobre as pessoas que viram e caçam o Javali na região.
Ela destaca que o Javali, por ser da mesma espécie do porco, pode cruzar com uma fêmea e isso ocorre muito nas localidades que criam seus animais soltos – o que é contra a lei – um animal que nasce entre o cruzamento de um Javali com uma porca pode chegar até 200 Kg, contra 90 Kg de um animal puro.
A professora aponta ainda que por se tratar de um espécie onívora o Javali se alimenta de sementes, raízes, frutas e pequenos mamíferos, e por isso algumas plantações estão tendo perdas devido a invasão da espécie.
Contou ainda que a caça do Javali é legal, desde que seja feita por pessoas autorizadas e que a sua carne (de caça) não deve ser consumida, pois ele é um animal hospedeiro e pode transmitir doenças como leptospirose, brucelose, entre outras.