A construção da Unidade de Pronto Atendimento – UPA de Rio Negro foi anunciada em 2011 como uma grande obra para população rionegrense. E desde então sete anos se passaram, cerca de R$ 2 milhões já foram investidos na sua construção e agora surge a notícia que ela será inaugurada em 2019.
Tanto a história quanto o local da edificação poderiam servir de enredo para um vídeo a ser encaminhado para aquele quadro do telejornalismo da Rede Globo, ‘O Brasil que eu quero’. Já pensaram: “Eu fulano de tal de Rio Negro no Paraná, quero um Brasil, uma cidade, onde as obras sejam terminadas e entregues a população… Seria interessante.”
Em 2011 foi colocada uma placa na esquina entre as ruas capitão João Bley e Xavier da Silva, com os timbres da Prefeitura de Rio Negro, Fundo Nacional da Saúde, SUS e Ministério da Saúde. Nela constava o valor da obra – R$ 1.326.229,63 -, a data do início da obra – maio de 2011 – e o prazo de entrega de 12 meses. A outra foi colocada, três anos depois, em 2015, apontava o valor de R$ 629.792,39 referente à “execução de obra de conclusão da UPA”. Nela está à previsão do término da obra em abril de 2016. E, agora em 2018, segundo informações parece que a obra será entregue em março de 2019.
Nestes sete anos de construção da Unidade de Pronto Atendimento de Rio Negro foram vários os motivos para a demora da obra. Sindicâncias, brigas políticas, licitações, desistências das empresas responsáveis pelo serviço e novas licitações, sem falar no dinheiro aplicado que em 2011 era cerca de R$ 1,3 milhão e agora onde a atual administração municipal, com recursos próprios, já investiu desde 2014 mais de R$ 1.466.873,38 na obra, mais verbas do governo federal e ainda mais R$ 235 mil novamente da Prefeitura, o investimento total para a erguer a UPA é de R$ 2.751.873,38.
Quem sofreu e pagou por tudo isso? A população de Rio Negro que viu o tempo passar e outras cidades teres suas UPA’s inauguradas, como Mafra, por exemplo.
A Gazeta vai iniciar uma contagem regressiva para a inauguração da UPA, onde a partir de 1º de agosto agora até 31 de março de 2019, faltarão 243 dias.
Sem a UPA os atendimentos de emergência são feitos no Pronto Atendimento do Hospital Bom Jesus (HBJ) que recebe por mês R$ 460 mil para executar os serviços de atendimento 24 horas.