A Polícia Civil de Santa Catarina, através da Divisão de Investigação Criminal de Mafra, concluiu nesta quarta-feira (27) as investigações sobre o desaparecimento de Hélio Felipe Schutt, ocorrido no final do mês de junho de 2018.
Segundo informações preliminares, Hélio teria saído de casa na companhia de um amigo, frequentou alguns bares na cidade de Rio Negro e Mafra, e não foi mais visto desde o dia 29 de junho de 2018. No curso das investigações foram identificadas diversas testemunhas, bem como realizado o mapeamento dos últimos locais frequentados pela vítima. Após alguns dias, moradores da localidade de Matão do Caçador, zona rural do município de Rio Negro, localizaram um crânio humano numa plantação de pinus, que após ser submetido a exame de identificação genética, pela Polícia Científica do Paraná, comprovou-se que se tratava do crânio de Hélio.
Dando continuidade às investigações, visando a identificação dos possíveis autores, foi constatado que a vítima, após sair de um bar situado na localidade rural de Avencal, de Mafra, foi levado até zona rural de Rio Negro, no entanto, durante o caminho, foi brutalmente assassinado por L.W.P. e E.O.L. quando ainda estava no interior do veículo, e seu corpo abandonado em meio a uma plantação de pinus.
Os suspeitos encontram-se presos preventivamente e responderão por crime de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, caso condenados podem pegar uma pena superior a 30 anos de prisão.
A elucidação do caso somente foi possível devido ao compartilhamento de Informações angariados pela competente equipe de polícias civis da Delegacia de Rio Negro, que forneceram subsídios elementares para a conclusão das investigações. “Não era a notícia que gostaríamos de dar para os amigos e para os familiares de Hélio. Havia uma grande esperança de familiares de ainda encontrá-lo com vida, muito embora as evidências desde o início das investigações indicassem o contrário, no entanto, espera-se que o trabalho desenvolvido pela Polícia Civil, no sentido de identificar e encaminhar para a Justiça os autores deste crime bárbaro, sirva de alento aos familiares e amigos enlutados”, pontuou o delegado Marcelo Schiebelbein, responsável pelas investigações.