A Policia Militar de Itaiópolis foi acionada na tarde desta quinta-feira (12/09), onde moradores encontraram um cadáver numa residencia, na localidade de Moema na área rural do município.
Os moradores que encontraram o corpo e os policiais que atenderam a ocorrência, inicialmente acreditaram que o cadáver encontrado, tratava-se de morte natural. A vitima tinha 79 anos de idade e nada de suspeito foi constatado, onde ao redor do corpo havia muito sangue. Esse sangue acreditava que poderia ser proveniente de um AVC, ou infarto, cujas moléstias podem causar sangramento.
Diante dos fatos a Policia Civil de Itaiópolis foi acionada e compareceu ao local o Delegado Cassiano, responsável pela Delegacia de Itaiópolis e agentes de policia.
Essa equipe estranhou a quantidade de sangue deste senhor de 79 anos, estendido ao chão e constataram a existência de perfurações no crânio da vitima e iniciaram as apurações.
Diante dos fatos o Instituto Geral de Perícias e o IML, foram acionados e procederam aos exames periciais e a remoção do corpo. As investigações foram até ao meio dia de sexta-feira (13/09), onde a Policia Civil, chegou a conclusão sobre o possível autor do crime.
Os policiais e peritos coletaram várias provas no local, mas a principal delas foi uma das sandálias, do tipo havaianas, estavam manchadas de sangue, onde possivelmente o autor do crime acabou esquecendo no local.
Os policiais chegaram à conclusão que o crime teria acontecido ainda na noite se quarta-feira. O suspeito é morador da localidade (nome não divulgado), o qual, nas buscas policiais, não foi encontrado nem em sua casa, nem na residencia de seus familiares da região. No final da tarde, já após o fim das diligências, o suspeito se apresentou na delegacia acompanhado de sua mãe. No interrogatório, o suspeito inicialmente negou os fatos, mas depois admitiu a autoria, porém, alegou legítima defesa.
Considerando que o suspeito não se encontrava mais em estado de flagrância e por ter se apresentado espontaneamente, não ficou preso, sendo liberado.
O delegado explicou que, nessas circunstâncias, mesmo a polícia tendo certeza que o indivíduo é o autor do crime, não pode mantê-lo preso, necessitando de ordem judicial para tanto.
