Comerciantes do centro de Rio Negro ficaram revoltados na última sexta-feira (13), por conta do fechamento das ruas para a 11º Festa da Colonização do município. Segundo alguns lojistas, as ruas foram fechadas com cavaletes e cones desde o início da manhã, o que fez com o que o comércio ficasse inacessível para carros e motos. “O comércio já não está bom, ainda vem aqui e fecham as entradas”, comentou uma comerciante. Os empresários alegaram que nenhum aviso prévio de que as ruas em volta da praça João Pessoa seriam fechadas foi dado a eles.
Um dos lojistas tentou entrar em contato com o prefeito Milton Paizani o qual alegou “não poder fazer nada” e pediu ao comerciante para falar com o secretário municipal Alessandro von Lisingen. Um dos lojistas queixou-se a nossa reportagem que ao chegar à loja se deparou com vários cones barrando a passagem e foi conversar com o secretário de educação, turismo e lazer do município, Alessandro Cristian Von Linsingen, o qual alegou que o fechamento pode ser feito, pois há uma lei municipal que assegura a ação – “nós não somos contra a festa, pode fazer, mas que respeitem o comércio também”, desabafou o vendedor dizendo que o secretário em tom irônico avisou que nos dias 20 e 21 de novembro as ruas serão fechadas novamente por conta da vinda do papai Noel e de um encontro de motos que haverá no local, o que causou ainda mais indignação e preocupação da maioria dos lojistas do local.
Além do fechamento das ruas na sexta-feira, no início da tarde as barracas começaram a ser montadas na rua, fato que intrigou os lojistas. “Colocaram as barracas na rua para fazer bagunça, por que não colocaram na praça como fazem quando tem feira da lua?”, indagou um comerciante. Em determinado momento, dois proprietários de lojas retiraram os cavaletes que impediam a passagem dos carros no início da rua que da acesso ao centro comercial, porém a atitude não fez muita diferença, pois a passagem para a cidade vizinha ainda estava fechada.
Na manhã de segunda-feira (16), as portas das lojas estavam tomadas de lixo e, apesar dos vários banheiros químicos disponíveis na festa, o forte odor de urina era nítido. Os comerciantes também reclamaram da demora para a retirada das barracas. “Tiraram 10h da manhã porque nós fomos pedir. Para montar tinham umas dez pessoas, para desmontar uma só”, analisa o proprietário de uma loja.
Associação Comercial realiza reunião para discutir o assunto
Por conta do transtorno causado pela comemoração do aniversário de Rio Negro, uma reunião seria realizada na Associação Comercial e Industrial (ACIRN) na noite de terça-feira (17), para discutir sobre o fechamento das ruas novamente neste final de semana para novos eventos e a localização das barracas. O presidente da associação, Pablo Schimieguel procurado por nossa reportagem para se posicionar a respeito não emitiu um posicionamento da ACIRN e explicou que a entidade vai mediar à situação entre os comerciantes e a Prefeitura. Após a reunião, as sugestões dos lojistas vão ser levadas até o prefeito Milton Paizani através de ofício.
A reportagem da Gazeta entrou em contato com o prefeito municipal de Rio Negro na tarde de terça-feira o qual não quis se pronunciar sobre o assunto, recomendando que a nossa reportagem entrasse em contado com o secretário da Educação e Cultura, onde não conseguimos contatá-lo.
ao inves do comercio reclamar era bom aproveitar para se organizarem melhor, com ofertas melhores atendimento que e pessimo na maioria das lojas que podia melhorar. hoje rio negro esta melhor como nunca antes……, na epoca da ditadura de um politico germanico que fazia cidade um inferno povo de memoria curta!parabens ao governo que esta colocando nossa cidade cada vez melhor de viver, festas comemoraçoes fazem parte de uma cidade que da opçoes para lazer para as familias!
Olá até quando espaço publico do calçadão de Rio Negro, continuará ser de uso privado, onde se colocam mesas e cadeiras para comercio sem pelo menos ser cobrado uso deste local, comercio é dentro de domicílio em não em espaço publico, ou tem gente recebendo por fora para nenhuma medida ser tomada.
Etá povinho sem noção, parabéns Rio Negro 145 anos, pois é, cidades com 50 anos dão um show de civilidade, administração, exemplo de comercio forte e industrias produtivas, para começar uma boa cidade tem seu centro de eventos e convenções próprio não precisa de favor de terrenos e também impedir o comércio local, uma cidade produtiva e comprometida não faz festa a torto e direita, ainda mais em tempo de crise, perda de dinheiro público, enaltecer prefeito e secretário, causar rixas e discussões. Percebi lojas fechadas e placas de aluga-se será que todos os comentaristas acima já observaram, se perguntaram o porque disto ? Pois acho que esta tudo muito bem em Rio Negro deve ser o melhor lugar do Brasil, acho que não tem crise, nem desemprego, saúde maravilhosa, mas acredito que os comentários anteriores foram feitos por defensores Paizanistas, discursos muito bem orquestrados, outra coisa a Havan não se instalaria em Rio Negro mas sim em Mafra, Ei Rionegrenses vcs. dependem de Mafra, não esqueçam.
os comerciantes de riomafra se intitulam os donos da cidade. Só porque recolhem impostos, acham que têm o direito de que o município faça tudo o que por eles seja dito por eles.
Nossas cidades já deixaram de ser uma uma cidade pequena a ponto do consumidor estacionar seu carro em frente à porta do comércio em que pretende ir. Agora precisa deixar seu carro a alguns bons metros (senão quadras) dos bancos, lojas, farmácias…. Esses são os entraves a que os comerciantes que fixam seus estabelecimentos no centro da cidade estão submetidos. Caso não estejam satisfeitos, instalem sua “lojinha” nos arrabaldes.
Chega de meia dúzia de comerciantes mandarem na cidade e os administradores públicos aceitarem isso. A cidade não pode parar por causa deles.
Antes de mais nada, quero parabenizar o Click Riomafra pela inovação na sua página.
Quanto ao protesto dos lojistas, concordo em partes. Quem queria comprar alguma coisa poderia ir a pé. Sou contra aquela reunião de barracas na praça e agora até na rua. Os preços são um absurdo. Para quem, acho que não paga imposto, o custo dos seus produtos é muito alto. Isso que não se sabe como são produzidos. Será que a Vigilância Sanitária faz, de vez em quando uma visitinha por ali? Vejo, muitas vezes, pessoas manipulando alimentos e dinheiro sem o menor cuidado com higiene.
Quanto a festa, o show do Renato Borgheti foi um espetáculo à parte. Pena que poucas pessoas compareceram.
E quem foi que RESERVOU aquelas cadeiras na frente do palco? Se f… pois tiveram que abrir ao publico em geral, senão ficaria o furo…
E viva nóis…
Os comerciantes de nossas cidades ficam muito de mimimi. Incompetentes e não aproveitam quando tem boas chances de faturar, deixando as lojas abertas nos eventos. Sempre reclamam, nunca está bom. Quando a Havan estava para vir a Mafra, fizeram a maior pressão política para impedi-la. A mesma foi a Porto União, uma mega loja com 3 salas de cinema – inclusive 3D. E o próprio comercio de lá admite que podem competir de igual para igual e com produtos melhores que o da Havan.
E assim é o comercio de RioMafra….pouca variedade e preços ruins. Não é de estranhar que perdem clientes para lojas de cidades vizinhas e ao e-comercio.
Engraçado… bem isso!!! Se reclamaram que o comércio já estava ruim e ainda trancaram as ruas… Por que esses ditos comerciantes não aproveitaram a oportunidade e deixaram suas lojas abertas durante o final de semana, atendendo eles próprios os visitantes da festa! Ah, mas dai tem que sair da rotina e do comodismo!!! E como fica o descanso de final de semana que fico em casa sem fazer nada?!?! São uma ou duas vezes no ano!!! Peraí né!!! Vamos se respeitar!!!
Sério!?!?! Gente… só na corrida rústica foram 300 participantes e na de ciclismo mais de 800… a maioria de pessoas de fora da cidade que gastaram aqui!!! Vamos abrir um pouco essa mente tacanha!!!
Tudo bem… teve algumas falhas… normal!!! Tudo isso serve para que aconteçam ajustes para a próxima festa!!!
Concordo com vc Mafrense.
Sou montador das barracas da feira da lua, e estou indignado pois desmontei as barracas após o termino da festa assim como de costume.
Se não tem festa RECLAMAM, se tem também reclamam.. Esse povo não se decide.. Sem falar que a festa trouxe movimento para o local, quem reclamou não soube aproveitar a oportunidade