Fecam recomenda restrições de circulação aos prefeitos de SC

Por Assessoria - 12/04/2020

Após a ampliação da quarentena em Santa Catarina como medida de reduzir o contágio pelo novo coronavírus, a Fecam (Federação Catarinense de Municípios) emitiu nota aos prefeitos com uma série de orientações e alertas.

Entre as sugestões, a entidade recomendou “firmemente a manutenção de restrições de circulação de pessoas e a necessária ponderação entre preservação da saúde e exercício responsável de atividades econômicas”.

Além disso, também deve enviar modelos de decretos para que os prefeitos possam orientar sobre o uso obrigatório de máscaras, trabalho remoto e outras medidas sanitárias.

Confira os destaques da nota enviada pela Fecam aos prefeitos:

Apesar da entrada em vigor de mais medidas de liberação de atividades econômicas, a Fecam recomenda firmemente a manutenção de restrições de circulação de pessoas e a necessária ponderação entre preservação da saúde e exercício responsável de atividades econômicas;

As atividades desenvolvidas pelos servidores públicos devem ser mantidas através de trabalho remoto (teletrabalho), tanto quanto possível;

A representação dos municípios catarinenses remeterá a todos os associados modelo de decreto municipal com medidas e recomendações a serem imediatamente implantadas sobre o uso obrigatório de máscaras em espaços públicos, a adoção e manutenção de trabalho remoto e o desempenho de atividades de fiscalização e ações de segurança sanitária no ambiente social;

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Os municípios catarinenses devem promover forte comunicação social e informação à população, sobre a manutenção de medidas de isolamento social, práticas de higiene adequadas e medidas de proteção protagonizadas pelas autoridades sanitárias;

A Fecam recomenda que os Comitês de Gestão de Risco local, aliadas ao serviço de assistência social e defesa civil, implantem, em regime de mutirão responsável e voluntariado, a promoção de brigadas para a produção de máscaras e a conscientização comunitária sobre a manutenção de políticas de isolamento e proteção à população, especialmente em plano de segurança na saúde, nutrição e resguardo de categorias vulneráveis;

Por fim, a iminência da crise e a aproximação do pico de contaminação testarão a nossa capacidade de infraestrutura. A Fecam alerta aos mandatários sobre medidas locais de infraestrutura que precisam ser planejadas e implantadas:

(a) medidas de apoio local e regional para antecipar e prevenir o colapso da infraestrutura em saúde, ainda que esta tarefa seja de competência estadual e federal;

(b) Há necessidade de preparar condições de logística para assegurar manejo de cadáveres e enterros;

(c) não por último, medidas preventivas e preditivas sobre segurança pública e preservação da ordem pública devem estar no painel da gestão estratégica local dos municípios.

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* Com informações do site NDMais.

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