A Associação Empresarial de Itaiópolis lançou neste mês uma pesquisa, com o intuito de coletar alguns dados referentes aos impactos causados pela quarentena nas empresas de nosso municÃpio.
Ao todo, participaram da pesquisa 126 empresas de diversos segmentos, porém destacamos que, aproximadamente 66% dos que responderam são prestadores de serviços e comércio em geral, 14% indústria e 20% outros (exemplo: setor de turismo, eventos, produtor rural, profissionais liberais, telecomunicação).
Segundo os dados coletados estas empresas somavam um total de 1272 funcionários antes da quarentena, destes, 243 tiveram seus contratos rescindidos devido à crise ocasionada, porém, neste mesmo perÃodo aconteceram 13 admissões.
Em relação aos próximos três meses, 61,3% responderam que não pretendem realizar demissões, 29,8% talvez, 5,6% sim e 3,2% tem intenção de contratar. Quanto aos serviços de delivery que foram liberados durante o perÃodo de quarentena, 46,8% dizem ter feito uso deste serviço.
Perdas econômicas
Em relação a perdas econômicas, 66,7% das empresas tiveram perdas de até 49%, 26,2% tiveram perdas superiores à 50% e 7,1% alegaram crescimento no segmento. A respeito do faturamento 72,2% das empresas estimam perdas inferiores a R$ 50.000,00, e os outros 20,7% registraram perdas superiores, enquanto 7,1% apontaram crescimento.
Analisando o cenário atual, as empresas de Itaiópolis preveem perdas em seus faturamentos para os próximos três meses, 86% dos empresários acreditam que irão sofrer os impactos da pandemia, enquanto somente 13,5% tem perspectivas de um cenário melhor. No entanto, apesar do declÃnio nas vendas e produção analisamos que a maioria das empresas pretendem enfrentar esse perÃodo sem recorrer a empréstimos, somente 38,9% dos entrevistados tem intenção de solicitar este recurso.
Retomada do crescimento
Quando questionados sobre a retomada do crescimento econômico, a grande maioria, 77% dos empresários, acredita que pode levar de 6 à 12 meses para retornar ao quadro que vivÃamos até alguns meses atrás, já os outros 23%, diante das incertezas que estamos passando, estão convencidos que deve levar mais de 1 ano.