Hoje acontece um encontro inédito de ex-atletas de handebol de Riomafra

Por Miguel Luiz - 27/01/2018
Handebol da CME de Mafra no ano de 1992 nos JASC em Blumenau: Em pé da esquerda para á direita: Juba, Edgar Hübner (técnico), João Belote (in-memorian), Ricardo Polenta, Miguel A. Dietrich, Edson e Belon. Agachados: Elias, Beto, Deiver (in-memorian), Reginaldo, Moacir Belote, Romeu e Cesar Belote

As cidades de Mafra e Rio Negro foram referências na modalidade de handebol masculino, cedendo atletas para as seleções catarinenses e paranaenses, seja nos Jogos Escolares, bem como Jogos Abertos, irão reviver estes áureos tempos, com a realização do I Encontro dos ex-atletas.

Este dia tão especial para recordar e rever os velhos amigos, constituídos nesta modalidade, será neste sábado (27/01), com o I encontro destes ex-atletas do Handebol Masculino.

Muitos destes atletas marcaram seus nomes no handebol, onde as cidades de Mafra e Rio Negro foram muitas respeitadas nesta modalidade, muitos deles foram convocados para integrarem as seleções catarinenses e paranaenses.

Os ex-atletas e professores de Educação Física, Miguel Ângelo Dietrich e Narciso João Pinto, encabeçaram essa idéia de reunir estes jogadores, onde hoje a partir das 09 horas, acontece este encontro no Restaurante A Taberna Petiscaria na Avenida Rio de Janeiro na beira rio.

Em conversa com Narciso um dos organizadores, mais de 100 ex-atletas das décadas de 70, 80, 90 e 2000, já confirmaram presença, oriundos de vários estados do Brasil (Amapá, Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, entre outros).

Esta agendada no ginásio José Muller em Rio Negro, uma confraternização esportiva com a realização de alguns jogos entre estes ex-atletas. Matarão a saudades dos bons tempos, apesar de muitos deles, estarem com aquela barriguinha saliente e vestindo camisas GG.

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Logo após todos participarão de um almoço no Restaurante A Taberna Petiscaria, antecedendo acontecem algumas homenagens e todos serão agraciados com uma camisa personalidade deste encontro e muitas histórias para contar e relembrar.

HISTÓRIA – Hoje quando falamos em handebol, podemos enaltecer quatro treinadores que muito contribuíram para o sucesso desta modalidade. São eles, Eduardo Nassif, Edgar Hubner, Osvaldo Alcântara do Nascimento e Miguel Ângelo Dietrich.

O handebol da CME de Mafra na década de 80 e 90, foi muito respeitado, fazia frente nos Jogos Abertos de Santa Catarina (JASC), contra as forças das estruturadas cidades de Joinville, Chapecó, Florianópolis, Blumenau, Itajaí e Concórdia. Jogavam de igual contra estas forças, que tinham muitos jogadores convocados para as seleções brasileiras.

SELEÇÃO CATARINENSE – O handebol mafrense marcou seu nome no estado de Santa Catarina. No ano de 1979 cederam dois atletas Amarildo Partala e Nivaldo Bege Filho “Cabeção†e ainda o técnico Eduardo Nassif, para a seleção catarinense.

Estes atletas e o técnico Eduardo Nassif, integraram a seleção catarinense de handebol que participou em 1979 dos Jogos Escolares do Brasil na cidade de Brasília.

SELEÇÃO DE MAFRA CAMPEÃ – A cidade de Mafra, muitos não sabem, já teve um titulo de campeão catarinense de handebol masculino.

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A seleção de Mafra, sob o comando técnico do professor Osvaldo Alcântara Nascimento, no ano de 1980, tendo por local a cidade de Florianópolis, foi campeã catarinense escolar, na modalidade de handebol masculino.

ATLETAS QUE DEFENDERAM OUTRAS EQUIPES – Na década de 80 e 90, três atletas do handebol mafrense, tiveram a oportunidade de defender equipes de ponta de Santa Catarina nos JASC.

O atleta Cabeção foi uma referencia no handebol mafrense, defendeu Joinville, onde também brilhou no lançamento de dardo, ganhando várias medalhas de ouro nos JASC.

O atleta Miguel Ângelo Dietrich, hoje tem uma escolinha em Mafra de handebol masculino, também árbitro internacional de handebol, trabalhou na arbitragem do mundial e Pan Americano e defendeu as cores nos áureos tempos da equipe de Florianópolis.

Já o atleta Juba hoje professor de Educação Física, defendeu as cores de Joinville nos JASC, onde os três atletas mafrenses, foram medalhas de ouro pelas cidades, que defenderam nos JASC.

RIO NEGRO – A cidade de Rio Negro tendo a frente o professor Eduardo Nassif, sempre foi uma referencia na modalidade de handebol masculino, desde o ano de 1973, nas disputas dos Jogos Estudantis do Paraná.

Muitos jogadores se destacaram, com as cores da camisa da seleção de Rio Negro de handebol masculino, faziam frente às forças das equipes do Paraná nos Jogos Estudantis, como Maringá, Londrina, Curitiba, entre outras.

DESTACAMOS – O handebol de Rio Negro sob o comando técnico de Eduardo Nassif, teve grandes valores nesta modalidade e marcaram seus nomes, são eles, Teko (in-memorian) e Celsinho, ambos defenderam a seleção paranaense de handebol, Betinho Pscheidt, Português, Maneco, Cabral (uma referencia, jogava muito), Marcinho Gonçalves (hoje repórter na Nova Era FM), João Maringá, Júlio Paluch, Joãozinho Silveira, Sallai e Gastão Ribas, entre outros tantos bons valores.

As maiores vitórias que marcaram o handebol rionegrense foi em 1975, frente às seleções de Londrina e Maringá, ficando com o vice-campeonato dos Jogos Estudantis.

Neste ano de 1975, perderam somente para Curitiba, equipe muito forte, representaram o Brasil no mundial de handebol masculino.

Uma vitória que ficou marcada foi no ano de 1979, como frisou o técnico Eduardo Nassif, nos Jogos Estudantis do Paraná na cidade de Londrina.

Um dia antes de enfrentar Londrina, saiu na manchete de um jornal local “Londrina vai enfrentar a pequena cidade de Rio Negro no handebol masculinoâ€.

Na preleção o técnico Eduardo Nassif mexeu com os brios de seus jogadores, mostrando aquela manchete. Não deu outra, passaram como um rolo compressor contra Londrina e mostraram o valor da pequena cidade de Rio Negro.

São histórias que serão contadas hoje neste encontro, no Restaurante A Taberna Petiscaria encontro esse que marcará a história do handebol masculino mafrense e rionegrense em Santa Catarina e Paraná.

Narciso, Dona Maria Okopnei(cozinheira), Oclair e o mascote
O handebol mafrense marcou seu nome no estado de Santa Catarina. No ano de 1979 cederam dois atletas Amarildo Partala e Nivaldo Bege Filho “Cabeção†e ainda o técnico Eduardo Nassif, para a seleção catarinense nos Jogos Estudantis em Brasília
Seleção de Rio Negro de handebol de 1969 da esquerda para á direita: Adilson, Jorge, Edson, Britz, Maneco, Português. Agachados: Orlei, Lisandro, Beto, Moresco e Cabral.
O atleta Miguel Ângelo Dietrich, hoje tem uma escolinha em Mafra de handebol masculino, também árbitro internacional de handebol, trabalhou na arbitragem do mundial e Pan Americano e defendeu as cores nos áureos tempos da equipe de Florianópolis

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