Operário em seu cinquentenário recebeu o mistão do Vasco da Gama em 1973

Por Miguel Luiz - 25/04/2020
O Operário alinhou neste amistoso contra o misto do Vasco da Gama, apontando 02 a 02, com: Kid, Schumann, Henrique (in-memorian), João Stock, Mário Barteniak e Tutinho. Agachados: Marcio, Nereu Tatara, Airton Torto, Beto Souza e Ari

O torcedor mais velho tem boas lembranças do nosso glorioso Operário, recebia equipes de ponta do futebol brasileiro, no acanhado estádio Alfredo Herbst (2.500 pessoas), ficava pequeno para receber tantos torcedores em jogos memoráveis.

No dia 28 de outubro de 1973 o estádio Alfredo Herbst, totalmente lotado, abriu as portas para receber a equipe mista do Vasco da Gama do Rio de Janeiro e comemoração ao cinqüentenário do Operário, comemorava 50 anos de atividade no futebol catarinense.

O mistão do Vasco da Gama e os juniores do Flamengo realizavam amistosos em Santa Catarina e se cogitava a vinda do rubro negro.

O técnico Tutão, como torcedor do Vasco, não pensou duas vezes e trouxe o Cruzmaltino, para realizar em Mafra este jogo memorável em comemoração ao cinqüentenário do glorioso Operário.

O Operário tinha na presidência Abelardo Luiz de Oliveira, comemorou o seu cinqüentenário de forma brilhante, numa atuação de gala da equipe mafrense, apontou o empate em 02 a 02, num jogo histórico para o torcedor operariano e da região.

Os gols do Operário foram marcados por Kid e o centroavante Geada e para o Vasco da Gama, Jorge Pereira e Itamar.

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Neste confronto histórico contra a equipe mista do Vasco da Gama, se destacaram Airton Torto, Joãozinho, Tutinho, Mário Barteniak e Beto Souza, tiveram atuações de destaques com a camisa do Operário.

São muitas historias do nosso glorioso Operário, marcou seu nome no futebol catarinense e muitos jogadores marcaram seus nomes, defendendo as cores desta equipe.

Hoje infelizmente vivemos somente de lembranças de nosso glorioso Operário, que arrastava multidões para o estádio Alfredo Herbst, onde o torcedor sente falta de futebol profissional em Mafra.

HISTÓRIA DO GLORIOSO OPERÁRIO – Em 12 de maio de 1897, foi criado a Sociedade Esportiva e Recreativa dos Operários Mafrenses (SEROM), ou Clube Zeppelin, porém, era apenas um clube social.

Na década de 1930, foi fundado um clube com o nome Operário, que era mantido pela classe operária, e foi o “embrião” do Clube Atlético Operário (CAO), fundado em 08 de dezembro de 1940, então, nascia ali, a força do futebol do planalto norte catarinense, bem como sua história no Campeonato Catarinense.

O Clube Atlético Operário foi profissionalizado em 1977, sendo incluído no Campeonato Catarinense, recebendo equipes de ponta de Santa Catarina. Em 1978 passou a disputar as finais do campeonato catarinense, após sagrar-se campeão de sua chave e encerrou sua participação dentre os primeiros colocados.

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MAIOR PÚBLICO – Uma das maiores aspirações do torcedor mafrense, foi realizado em maio de 1980, com a inauguração do sistema de iluminação do estádio Alfredo Herbst, o popular Pedra Amarela. Foi uma festa que ficou marcada no esporte, com a participação de várias autoridades políticas.

Foi o maior público registrado até hoje no estádio, estava totalmente tomado, mais de 3000 torcedores fizeram parte desta festa de inauguração da iluminação. Na ocasião o Mafra Atlético Clube (MAC), que passou a denominar-se, esta agremiação em 21 de setembro de 1979, enfrentou o Joinville (JEC) pela Taça Santa Catarina, fase preliminar do Campeonato Catarinense na época. O placar final apontou o empate em 00 a 00.

No início do anos 90 o Operário foi refundado e disputou a Série B do Catarinense, época que o clube começou a ser administrado pela Sociedade Esportiva e Recreativa dos Operários Mafrenses, atuando com tal nomenclatura.

De 2003 a 2005 voltou à ativa nas divisões de acesso, e em 2009 na Série C do Catarinense, realizando uma boa campanha, ficando entre os semifinalistas.

No ano de 2015 o Operário comprou a vaga do Canoinhas Atlético Clube (CAC) e ressurgiu na Série B do Catarinense, sob a alcunha de Esporte Clube Operário de Mafra (ECOM).

No ano de 2017, muda-se para a cidade de Itaiópolis, passando a mandar seus jogos no Estádio 16 de Abril.

Em 2018 foi rebaixado para a Série C e o clube foi vendido para a equipe Nação Esporte de Joinville, assim quando comprou a vaga do Canoinhas Atlético Clube em 2015.

Hoje infelizmente vivemos somente de lembranças de nosso glorioso Operário, que arrastava multidões para o estádio Alfredo Herbst, onde o torcedor sente falta de futebol profissional em Mafra
Hoje infelizmente vivemos somente de lembranças de nosso glorioso Operário, que arrastava multidões para o estádio Alfredo Herbst, onde o torcedor sente falta de futebol profissional em Mafra

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