Não sei a região do Planalto Norte tem acompanhado com a devida atenção o imbróglio do “acampamento Amarildo†aqui na capital do estado. A história é a seguinte: centenas de pessoas invadiram um terreno na rodovia que vai para as praias do norte da ilha. Depois de serem deslocados para um terreno em Palhoça (grande Florianópolis), voltaram a invadir um terreno em Florianópolis, desta vez na localidade do Rio Vermelho. A reação de revolta e a disposição dos moradores do local em expulsar os invasores com as próprias mãos fez com que essa segunda invasão durasse apenas dois dias. Os acampados voltaram para o terreno na cidade vizinha. A solução que foi dada para esse pessoal é o de que ocupem um terreno cedido, em Canoinhas. Solução, alÃas, que ainda está valendo. Na minha modesta compreensão fiquei com duas impressões: primeiro, que se está tentando “esconder†o problema, haja vista que Canoinhas situa-se fora do eixo de atração da mÃdia estadual. Segundo, não vejo sentido em se deslocar centenas de pessoas numa condição econômica de necessidade justamente para uma área do estado carente de polÃticas públicas. Desconheço qual a repercussão em Canoinhas ou mesmo no Planalto Norte, mas entendo que este tipo de decisão deve ser tomado em conjunto coma sociedade local, com as devidas compensações e investimentos para a absorção econômica e social desse contingente humano. Afinal, tanto existe gente carente entre os invasores (há claro, também os espertalhões e profissionais em invadir), quanto nas comunidades que os recebem. Aos lÃderes e à população do Planalto Norte fica o alerta.
Assentamento em Canoinhas
Publicado por Geancarlo Stein - 05/05/2014 - 15h13
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