É de extrema importância para o processo de terapia, utilizar um espaço terapêutico agradável e acolhedor, que transita não somente para o cliente, mas também para o terapeuta, uma sensação agradável.

Para tanto, não há necessidade de sofisticação, mas sim de clareza e simplicidade. O ambiente é importante, mas ele não é o foco.

Alguns aromas, essências, velas aromáticas, podem dar um toque especial. Contudo, deve-se sempre optar pela suavidade, tendo em vista que odores muito marcantes podem causar reações, irritações e até alergias.

Um detalhe, como a presença de uma música dentro do consultório, pode auxiliar no relaxamento do paciente, além de também isolar alguns ruídos externos que, todavia possam ser ouvidos.

Para os dias quentes, regular a temperatura com o ar condicionado ou um ventilador é necessário; para os dias frios, o ar condicionado, um aquecedor, ou até mesmo uma pequena manta, fazem com que cliente e terapeuta sintam-se bem, o voltem seu olhar para as sensações internas.

A iluminação deve ser adequada ao tipo de trabalho que será desenvolvido naquele momento e para aquele cliente. A iluminação um pouco mais suave para momentos de introspecção, de olhar para dentro, de relaxamento… Uma sala mais clara, para momentos de verbalização, de externalizar sentimentos, emoções e sensações.

A ideia, portanto, é criar um ambiente que receba com carinho, que propicie boas sensações e que não tenha interferências.

É o momento do cliente, o espaço dele, e as condições devem ser favoráveis para que ele possa explorar a si mesmo, desconectando-se do demais por aquele momento.

Psicóloga Loriane Heide

CRP/SC – 12/14589

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