Pão Nino poderá desistir de se instalar em Campo do Tenente

Por Gazeta de Quitandinha e Campo do Tenente - 18/05/2021

Devido a pandemia, empresa alega dificuldades na instalação, porém se mostra interessada em permanecer no município, mas sem prazo, também concordou em ceder parte do imóvel para instalação de novas empresas

Em reunião na última semana na Câmara de Vereadores, entre os vereadores, executivo municipal representantes da empresa Pão Nino, Orlando, Josiane e Maue, foram apresentadas as cobranças que estão tendo por parte da população sobre a instalação da empresa no município, uma vez que a cobrança existe por ser uma parceria público-privado, onde foi cedido um terreno por parte da Prefeitura.

Em 2017, o BRDE disponibilizou à empresa a quantia de R$ 4 milhões, no entanto, o valor solicitado era de R$ 2 milhões. Na época empresa se comprometeu em utilizar este montante para construir um barracão de 6 mil metros quadrados, onde iria transferir toda a estrutura da fábrica de Curitiba para Campo do Tenente, na produção de pães diversos, bolos, broas, biscoitos, entre outros itens, gerando cerca de 200 empregos diretos.

Após foi feita a desapropriação de uma área de 45 mil metros a qual foi feita toda a infraestrutura pela Prefeitura disponibilizando a empresa para a sua instalação. A empresa havia se comprometido que em março/2019 iniciaria suas atividades em campo do Tenente, o que não ocorreu até o momento, cerca de 2 anos após o previsto.

Questionado na reunião, a empresa se posicionou que tem interesse na instalação no município, independentemente de ser em um terreno cedido. Os representantes da empresa no momento alegaram que devido ao impacto econômico da covid-19, fica inviável e não tem uma data de previsão para instalação.

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Os dirigentes da Pão Nino também ressaltaram que pretendem montar com equipamentos novos, e isso demanda um investimento alto. Falaram sobre a burocracia existente para abrir uma empresa e que, no início dos trabalhos, demorou aproximadamente 8 meses só para liberação de licenças ambientais, o que atrasou o início da construção e logo depois, chegou a questão da covid atrasando mais ainda.

Os representantes ressaltaram que são uma empresa familiar consolidada no mercado e que não tem intenção de atrapalhar o crescimento do município, pelo contrário, a intenção é ajudar uma vez que foi apresentado que o município tem grande demanda de trabalho.

Sendo assim, a empresa concordou que seja cedido uma parte do terreno (parte de cima) para instalação de outra empresa, desde que seja do mesmo ramo (alimentício). A empresa tem a necessidade de 30.000m² (parte de baixo). Assim como, se surgir outra empresa com o mesmo porte, poderá a Prefeitura ceder o terreno para essa empresa, devendo esta ressarcir os custos investidos na estruturação do terreno.

Todos os presentes se dispuseram a sempre manter um bom diálogo para que entender o andamento da instalação.

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