Representante do COMESP explanou sobre o SUS e a importância do consórcio de saúde na sessão da Câmara de Campo do Tenente

Por Gazeta de Quitandinha e Campo do Tenente - 17/05/2019

Participou da sessão ordinária desta terça-feira (07/05), o médico e auditor do Consórcio Metropolitano de Saúde do Paraná (COMESP) Darci Martins Braga que iniciou a sua exposição aos vereadores informando que a sua vinda à casa de leis faz parte da prestação de contas. Ele também explanou sobre os princípios éticos, doutrinários e organizacionais do Sistema Único de Saúde (SUS). “O SUS tem alguns princípios éticos e doutrinários que são a equidade, a universalidade, integralidade, descentralização, participação complementar do setor privado, controle social, resolubilidade e regionalização e hierarquização”, salientou Braga.

O SUS ainda é um concreto mole que precisa ser moldado do jeito certo, para termos a estrutura que precisamos no futuro. O maior problema está na regionalização e hierarquização, pois não avançou muito. Aqui está um dos maiores desafios do SUS nesse momento. É nesse sentido que o consórcio vem ajudar. O COMESP foi criado em 2005 e por 11 anos administrou o Centro Regional de Especialidades Kennedy (CRE) em Curitiba.

O primeiro Centro de Especialidades do Paraná (CEP) foi inaugurado em 2018 e está localizado em São José dos Pinhais, com 12 especialidades médicas. O consórcio é financiado através do COMSUS – Programa Estadual de Apoio aos Consórcios Intermunicipais de Saúde. É um dinheiro do estado utilizado pelos 28 municípios metropolitanos. Esse é o grande diferencial do consórcio para o financiamento das especialidades. Atualmente são feitas 6.000 consultas por mês conta com clínicas e hospitais credenciados para atendimento de seus 28 municípios consorciados, totalizando mais de 1,7 milhão de munícipes”, destacou.

Braga finalizou sua apresentação falando sobre os desafios atuais, tais como: absenteísmo de pacientes, transporte insuficiente, ampliação das especialidades e exames, regulação do atendimento hospitalar, viabilização do serviço de verificação de óbitos para a região metropolitana e a necessidade de representatividade do legislativo municipal para acelerar a regionalização. “Temos como desafios atuais manter o que já foi conquistado, aprimorar os processos, garantir financiamento e não perder os princípios. Tenho percorrido as Câmaras dos municípios consorciados para levantar a ideia da representatividade dos Legislativo Municipais na questão metropolitana”. Segundo Darci, Isso ajudaria muito a acelerar o processo de regionalização, porque o problema da saúde é comum em todos os 28 municípios. “Se as Câmaras de Vereadores se unirem como uma representação única, eu acredito que isso ajudará muito na busca de recursos e do reconhecimento das nossas necessidades”, declarou.

Após as explanações, os vereadores agradeceram a presença e as apresentações. Também aproveitaram a oportunidade para sanarem suas dúvidas e fazerem suas considerações.

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