Mafra volta a ocupar lugar de destaque na região do planalto norte catarinense, onde nos últimos anos, investidores voltaram a acreditar no solo mafrense. Empresas como a alemã Kromberg & Schubert (fábrica de chicotes elétricos), Grupo Condor, Grupo Germânia e por último o grupo JBS e todas as demais empresas que aqui vieram, somadas as locais, que há décadas apostaram na “terra de todas as gentes” e aqui estão até hoje junto com o povo mafrense trabalhador, ordeiro, que gosta de arregaçar as mangas e ir à luta, que tem prazer e orgulho de em Mafra nascer, crescer, constituir família, criar filhos e netos, unidos, querem a “Pérola do Planalto” brilhando ainda mais, tornando nossa Mafra o polo do planalto norte catarinense.
HISTÓRIA
Conforme consta da história, o município teve como primeiros habitantes as tribos indígenas Kaiagang e Xokleng e depois pelos índios Botocudos. No entanto, conta ainda a história, os tropeiros do Rio Grande do Sul deram início ao “descobrimento” da região, fazendo surgir na região pequenos povoados e, em 1816, solicitando a abertura da Estrada da Mata.
Mafra tem sua história unida à de Rio Negro, no Paraná, pois antes da mudança dos limites entre os dois estados, as duas cidades faziam parte de um único município. Até o século XVIII existiam na região índios botocudos.
Desbravamento, colonização e costumes, são originais dos europeus. A partir de 1894, a questão dos limites com o estado do Paraná esteve em litígio, tendo sido feito acordo entre os estados, em 28 de outubro de 1916. Em 25 de agosto de 1917, depois de sentença do Supremo Tribunal Federal, o estado de Santa Catarina tomou posse do território contestado, então, restaurando o município e demarcando seus limites. A instalação deu-se a 08 de setembro do mesmo ano, ficando Mafra à margem esquerda do rio Negro. O nome do município é em homenagem ao jurista catarinense, Conselheiro Mafra, que defendeu Santa Catarina contra o Paraná.
A região onde se desenvolveu a comunidade de Mafra é altamente rica em reservas florestais, principalmente de pinheiro-araucária, erva-mate e outras espécies, que passou a representar por muitos anos sua principal atividade extrativa florestal, que permitiu o assentamento dos primeiros colonos, que mais tarde passariam a desenvolver as atividades da agropecuária de subsistência.
A estrutura econômica de Mafra apresenta-se bastante heterogênea, com ramos madeira, predominando no setor industrial, com um comércio e uma prestação de serviços fortes e diversificados, o que dá destaque ao município da região pela sua localização privilegiada sendo um tronco rodoferroviário.
Considerada como cidade polo do planalto norte, Mafra foi e é colonizada por diversos povos como alemães, poloneses, ucranianos, bucovinos e italianos, contando com roteiros de turismo rural, ecológico e paleontológico, levando os visitantes a cachoeiras, Igrejas, museus, sítios arqueológicos, parques aquáticos e pontes, entre outros.
Acolhedor e trabalhador, o povo mafrense sabe também receber e valorizar os visitantes, sempre voltado, então, para o bem estar também destes, apresentando as potencialidades do município.