Na última terça-feira (13), a vereadora Claudia Bus (PTB) foi a oradora da noite. Durante sua fala, a vereadora abordou Agosto Lilás que é o mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher.
A vereadora trouxe 10 situações que se caracterizam violência contra a mulher. A primeira foi “humilhar, xingar e diminuir a autoestima” que, apesar de uma grande parte da população desconhecer, é caracterizado como violência doméstica. Segundo ponto abordado foi “tirar a liberdade de crença”, em que a vereadora Claudia explicou que o homem não pode restringir a ação, a decisão ou a crença de uma mulher, ou seja, toda mulher é livre para pensar, acreditar e decidir o que é melhor para si.
O próximo tema foi “gaslighting” que é fazer a mulher achar que está ficando louca. Essa atitude é uma forma de abuso mental que consiste em distorcer os fatos e omitir situações para deixar a vítima em dúvida sobre sua memória ou sanidade. Outra forma de violência é “controlar e oprimir a mulher”. Essa ação é caracterizada pelo comportamento obsessivo do homem sobre a mulher. Além dessas ações, “controlar dinheiro e reter documentos” também é considerado uma violência.
O quinto ponto é sobre “expor a vida íntima do casal”, como vazar fotos íntimas na internet como forma de vingança também é considerada violência doméstica. A vereadora também citou “impedir a mulher de prevenir a gravidez ou obrigá-la a abortar” está na lista de agressões contra a mulher.
Entre as mais conhecidas, a vereadora falou sobre “forçar atos sexuais desconfortáveis” que vai além de realizar atos sexuais, mas obrigar a mulher realizar atos que causem repulsa ou desconforto, como a realização de fetiches. Também abortou que nem toda violência é espancamento, “atirar objetos, sacudir e apertar” já caracteriza violência doméstica. Por fim, a vereadora explicou que o décimo ponto é “quebrar objetos da mulher” que seja de forma proposital para causar danos também entra no rol de violência.
Para a vereadora Claudia, é necessário falar sobre o tema por estar presente em milhares de casas, locais de trabalho, relações familiares e tantas outras formas. A legisladora salientou a importância de denunciar atitudes como esta por meio do número 180. Além disto, Claudia afirmou que só a conscientização irá diminuir os dados de violência doméstica.
