“A leitura e interpretação de representações cartográficas são fundamentais para o desenvolvimento do pensamento geográfico”, professora Deborah Henning Barrizon
Que tamanho é o Brasil? Qual o tamanho de Mafra? Onde ficam no mapa? E a distância entre cidades? Como visualizar, comparar e reproduzir isso em tamanho que caiba no caderno? Quem responde isso é a professora de Geografia, Deborah Henning Barrizon, que trabalha “Noções de Escala” com os alunos do 6º ano, desde abril. Ela explica que “ao perceber que o aluno, em pleno desenvolvimento crítico do mundo a sua volta, necessita do máximo de materiais táteis possíveis para que esse pensamento crítico possa ser amadurecido”.
O começo
Inicialmente foram explorados os principais elementos de um mapa e o uso dos símbolos na cartografia, bem como a representação da Terra por meio do globo terrestre e do planisfério, suas vantagens e desvantagens. Sobre escalas cartográficas (gráfica e numérica) também foi trabalhado o tema, fazendo com que o aluno compreendesse a importância desses elementos cartográficos que, ao indicarem uma proporção, possibilitam o cálculo de distâncias e o estabelecimento de relações entre a realidade e sua representação em um mapa ou em uma planta.
Atividade em sala
Durante as aulas, os alunos foram orientados a identificar no mapa cada um dos elementos representados: título, fonte, rosa dos ventos, escala, legenda, coordenadas geográficas e o mapa de localização no espaço terrestre. “A leitura e interpretação de representações cartográficas são fundamentais para o desenvolvimento do pensamento geográfico. Mas, em meio a esse processo, os alunos podem expressar dificuldade na compreensão das escalas dos mapas, pois utiliza não somente os conhecimentos cartográficos estabelecidos durante as aulas, mas demanda a prática de exercícios que requerem do aluno a conversão das representações gráficas e numéricas”, explicou a professora.
Dinâmica
Foi solicitado que os alunos levassem à escola um balão. No mesmo, após cheio, foi feito um desenho à caneta ou canetinha. Em seguida, com o balão esvaziado, os alunos tiveram uma noção de escala real. “Esse processo de esvaziamento do balão causou grande surpresa nos alunos, de modo que observaram o ‘tamanho real’ convertido para o menor, que é utilizado em mapas. Como dito durante as aulas, se tivéssemos que utilizar o mapa em tamanho real, precisaríamos de milhares de metros de papel. Por meio da escala, intuitivamente, reduzimos o mapa para que caiba nos mapas utilizados”, concluiu.
“Este Projeto Merece Aplausos”
A partir deste ano publicamos uma série de reportagens sobre projetos positivos desenvolvidos pelas escolas da rede municipal de ensino, denominado “Este Projeto Merece Aplausos”. Mais informações no site da Prefeitura www.mafra.sc.gov.br (Criatividade na Educação) na página da Educação, Espaço Escola.