Na edição do último dia 17 a Gazeta publicou uma reportagem especulando que o imóvel da antiga Prefeitura seria cedido ao legislativo para abrigar a futura sede da Câmara de Vereadores, o que foi confirmado na tarde de ontem (26).
Durante esta semana, o executivo encaminhará ao legislativo a cessão de uso do imóvel, o qual deverá ser reformado em breve também com relação a acessibilidade. Porém a Câmara não ocupará o prédio inteiro, sendo que num dos pisos poderá ser utilizado como museu.
Desde que a Prefeitura de Mafra mudou de endereço, o antigo edifício do Paço Municipal está fechado. Todos sabem que manter a Prefeitura naquele local não era mais viável devido ao estado do prédio, também existia poucos lugares para estacionamento e de certa forma já atrapalhava o trânsito devido ao grande fluxo de veículos circulando na área. Porém o que não pode acontecer é o imóvel ficar “abandonado” no centro da cidade.
Com o telhado condenado, goteiras para todos os lados, com uma infraestrutura antiga e sem acessibilidade a expectativa é que o prédio e permanecesse fechado. Uma das soluções seria a Prefeitura ceder o local para a Câmara de Vereadores que ocupa hoje, um imóvel alugado que é dividido com a Secretaria de Educação.
Uma nova sede para a casa de leis é discutida há anos, entra e sai legislatura e o assunto entra em pauta, mas nada é efetivado. Hoje para uma nova sede da Câmara de Vereadores seria necessário a aquisição de um terreno e construção de um prédio.
O prédio da antiga Prefeitura que já foi sede da Câmara deverá passar por uma reforma e a ideia de alguns vereadores em abrigar a nova casa dos representantes do povo, um local mais central e com apelo histórico. Uma casa com acessibilidade, que conte a história de Mafra e onde população possa usar o espaço para eventos sociais e culturais e a inclusão de um museu municipal no pavimento térreo.
CENTRO CÍVICO
A Gazeta de Riomafra já fez várias reportagens, incentivando o município construir um centro cívico, onde poderia abrigar, além da Prefeitura e Câmara de Vereadores, vários outros órgãos públicos que pagam valores altos em alugueis, como a Justiça Federal, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Procuradoria da Fazenda do Estado, Receita Estadual, Cartório Eleitoral entre outros, bem como, as diversas Secretarias do município que estão espalhados em vários imóveis alugados em outros locais do município, causando enormes gastos em aluguéis, combustível água e energia elétrica aos cofres públicos, também, maior dificuldade ao munícipe que é obrigado e se deslocar em vários pontos da cidade, quando poderia ir a um único local e ser atendido pelos diversos setores do executivo.
A ideia seria o município adquirir um grande imóvel fora da área central, ou em um bairro e começasse ali a construção da sede da Prefeitura e da Câmara, com o tempo, os demais órgãos iriam construindo suas sedes, além de valorizar e desenvolver um determinado bairro ou região do município, facilitaria em muito a vida do cidadão.