As sessões ordinárias da Câmara de Mafra reiniciaram nesta terça-feira, dia 02/02. Na mesa diretora estavam os vereadores Edenilson Schelbauer – presidente, Eder Gielgen – vice-presidente, Márcia Nassif – 1ª secretária e João Acir Petters Padilha – 2º secretário, além do prefeito Wellington Bielecki e do vice-prefeito Vicente Saliba, que prestigiaram a 1ª sessão legislativa do ano.
O prefeito relembrou seus sete meses de governo, desde que foi eleito pelos vereadores na eleição indireta realizada em junho de 2015. Ele também anunciou a indicação do vereador Hebert Werka para assumir o posto de líder de governo na Câmara. Com relação à instalação da Master Agroindústria em Mafra, Wellington dividiu com os presentes a boa notícia de que este é um fato praticamente irreversível. “O empreendimento será o maior frigorífico de aves do estado, devendo gerar mais de mil empregos diretos, o que irá desenvolver a economia de toda a região”, afirmou o prefeito. Segundo ele, a expectativa é de que o lançamento da pedra fundamental do empreendimento seja feito já no mês de março.
O presidente Edenilson Schelbauer falou sobre a função dos vereadores, destacando que os mesmos são os representantes legítimos da população. Ele lembrou ainda alguns fatos importantes que marcaram o ano de 2015, como o trabalho realizado pela comissão processante que culminou na cassação do ex-prefeito e consequentemente, por exigência legal, na realização de eleição indireta onde os vereadores elegeram o prefeito Wellington. “A Câmara trabalhou de forma legítima, agindo com coerência política, técnica e jurídica”, afirmou Schelbauer.
Para este exercício de 2016, o presidente explicou que buscará maior eficiência na realização dos trabalhos dos vereadores, bem como na condução do processo legislativo. “Vamos honrar o pacto político pelo desenvolvimento de Mafra, sem deixar de lado o contexto técnico e as prerrogativas dos vereadores, trabalhando de forma contínua, dinâmica e impessoal”. Schelbauer destacou ainda que a harmonia entre os poderes executivo e legislativo é salutar e necessária, mas que não se pode esquecer da independência entre os poderes. “As prerrogativas de cada poder estão descritas na lei orgânica municipal. E para existir a harmonia é necessário existir a independência”, concluiu.