Apicultores ainda não sabem o que está causando a morte de abelhas na região

Por Gazeta de Riomafra - 11/02/2019

A morte de abelhas em Mafra e na região do planalto norte está intrigando os produtores de mel que ainda não sabem o real motivo, se é devido à intoxicação por agrotóxico, inseticida ou outro fator. A morte em massa do inseto tem deixado os apicultores preocupados e está trazendo prejuízo para a economia da região.

O deputado estadual Pedro Baldissera, que mantém contato com técnicos da área e famílias que atuam na apicultura, abordou o tema no plenário da Assembleia Legislativa, na tarde de quarta-feira 6.

Conforme o parlamentar, amostras do mel e dos favos já foram enviadas para a Cidasc com o objetivo de identificar a causa do problema. “Nós levamos este tema ao parlamento também como um pedido de apoio ao setor, que hoje têm mais de 9,7 mil produtores em Santa Catarina. E, para além de uma questão econômica, é um tema ambiental muito delicado”, explicou Pedro, que lembrou a escolha do mel catarinense como um dos melhores do mundo e a alta produtividade alcançada no estado.

Cerca de 200 apiários da região foram atingidos

Segundo os produtores de Mafra, as morte das abelhas aconteceram em cinco cidades da região. Ele mesmo, em plena safra, teve 150 colméias afetadas chegando a uma perda de três toneladas de mel, cerca de R$ 50 mil em prejuízo.

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Os produtores contam ainda que algumas abelhas que não morreram estão fracas e logo morrerão, e que estão preocupados com abelhas de fora, que se realmente o caso das mortes por envenenamento outras colméias podem ser atingidas.

Além da preocupação com a morte das abelhas os apicultores têm o temor que suspeito da contaminação do mel atrapalhe a exportação do produto. 90% do mel produzido no planalto norte vai para os Estados Unidos e Europa. O medo dos produtores é que se o mel chegam contaminado no pais norte americano e em algum pais europeu eles podem perder a certificação orgânica, podendo perder todo o mercado que demoraram anos para conquistar.

A Companhia de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) colheu amostras de abelhas para analise. Algumas amostras também foram enviadas para a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), para tentar descobrir o que vem matando os exames. O lauda deve sair em alguns dias. Caso seja comprovado o envenenamento das abelhas por inseticidas ou agrotóxicos, será feito um pedido de proibição dos produtos junto ao Ministério da Agricultura.

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