Associações e Autopista participam de reunião na FIESC sobre duplicação da BR 116

Por Gazeta de Riomafra - 16/04/2016

Associações e Autopista participam de reunião na FIESC sobre duplicação da BR 116

As Associações de Municípios do Planalto Norte Catarinense, Região do Contestado e Região Serrana e a Autopista Planalto Sul participaram da reunião da Câmara para Assuntos de Transportes e Logística da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) no último dia 6, em Florianópolis.

Durante o encontro a Concessionária que administra a BR 116 apresentou estudo de viabilidade de duplicação da rodovia no trecho catarinense, pegando parte do Paraná. O estudo abordou números de acidentes frontais e transversais, feridos, mortos, gastos, pontos críticos da rodovia, entre outros fatores. Segundo o estudo, 54% do número de mortos em acidentes no trecho de Santa Catarina poderia ser reduzido com a duplicação. Além disso, historicamente, a duplicação atua como agente de desenvolvimento regional para as cidades que a margeiam.

Pelo estudo, 270 quilômetros têm viabilidade para duplicação, com custo aproximado de R$ 3 bilhões. Os trabalhos devem ser concluídos em sete anos.

O presidente da Câmara e primeiro vice-presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar destacou a importância de melhorar a segurança da rodovia.

Os participantes enfatizaram que está na hora de a rodovia retomar seu potencial e operar de forma a oferecer mais segurança e conforto aos usuários.

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O diretor-superintendente da Autopista Planalto Sul, Antonio Cesar Sass ressaltou que a BR 116 deve assumir sua posição estratégica de ligação com os países do Mercosul operando com todo seu potencial.

Histórico

Os prefeitos das associações, que anseiam por desenvolvimento, pela segurança dos motoristas e pedestres, pela urbanização e mobilidade urbana iniciaram, há cerca de quatro anos, uma união para pedir mais atenção com a rodovia nos perímetros urbanos. A partir daí viu-se que estas obras poderiam ser incorporadas em uma duplicação.

Foi protocolado um pedido na ANTT para incluir novas obras no pacote de concessão. Por causa desse movimento a ANTT instituiu o Grupo Paritário de Trabalho – GPT, formado pelas Associações e entidades representativas do transporte, CREA, sociedade civil, empresários, entre outros.

Foram realizadas diversas reuniões, com discussão das obras, valores, como buscar aporte, o que seria melhor para cada município e também para o desenvolvimento regional. Percebeu-se que as obras emergenciais poderiam ser sobrepostas se houvesse uma duplicação e os prefeitos começaram, então, a lutar pela duplicação.

Houve audiência pública, em Lages, com a presença de deputados e ANTT, com apresentação de estudo de necessidade de duplicação.

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A ANTT autorizou em janeiro de 2015 o estudo de viabilidade de 385 Km, de Mandirituba (PR) até a divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul.

Em junho o governo federal anunciou um novo plano para acelerar investimentos em infraestrutura, o qual contemplou 2,5 bilhões de reais para a duplicação da BR 116, trecho concessionado pela Autopista Planalto Sul.

Em julho a concessionária apresentou o estudo de viabilidade para 270,1 Km.

Em dezembro a Autopista apresentou à ANTT a necessidade de duplicação de, ao menos, 95Km nos trechos prioritários. Agora a concessionária aguarda autorização para o desenvolvimento dos projetos da duplicação.

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