Cativa é a primeira vítima da pandemia em Mafra

Por Gazeta de Riomafra - 29/05/2020

Infelizmente a pandemia do coronavírus fez sua primeira vítima industrial em Mafra. A empresa Cativa, do ramo têxtil, há mais de 19 anos atuando no município, anunciou o encerramento de suas atividades nesta segunda-feira (25).

O anúncio pegou todos de surpresa, principalmente os cerca de 280 funcionários, que até a última sexta-feira (22) estavam trabalhando em regime com carga horária reduzida, como ação preventiva a Covid-19.

Eles, que acreditavam que iriam retomar as atividades normais nesta segunda-feira, foram comunicados do fechamento da empresa em Mafra e da demissão em massa de seus colaboradores.

A notícia também pegou o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem – SINDITEXTIL de surpresa. A entidade disse que não sabiam das demissões tão pouco que a empresa seria encerrada em Mafra, pois as informações que tinham eram de que as atividades normais seriam retomadas nesta segunda-feira.

Através de uma nota a Conduta Indústria e Comércio de Malhas Ltda. (Cativa) disse que o impacto econômico causado pela pandemia do novo coronavírus – empresa chaga apontar um ambiente de caos na economia – onde lojas fechadas, sem faturar, não conseguem pagar pelos produtos e pedidos foram cancelados, obrigou com que as atividades da Cativa em Mafra fossem encerradas. E cita a esperança de um “novo normal” no futuro, para que volte a gerar empregos no município.

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LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA

“A CONDUTA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MALHAS LTDA., vem à público comunicar, com profunda tristeza, o encerramento das atividades que exercia na cidade de Mafra desde 2001, diante do ambiente de CAOS em que a economia Brasileira e mundial está vivendo, em função do Novo Coronavírus (Covid-19). As medidas para tentar conter a disseminação do vírus pararam totalmente a economia. Lojas fechadas, sem faturar, não conseguem pagar pelos produtos, e todos os pedidos foram cancelados. Diante disto, não resta outra alternativa à não ser o encerramento das atividades. A empresa informa que tem esperança de que existirá um “novo normal” e, quem sabe, num futuro próximo, possa voltar a gerar empregos na cidade.”

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