A Matriz de Risco Potencial Regionalizado, divulgada neste dia 1 de janeiro de 2022, aponta 15 regiões classificadas como risco potencial moderado (cor azul) e 2 regiões no nÃvel de risco alto (cor amarelo). Comparando com o relatório divulgado há 15 dias, houve piora nos indicadores da região Nordeste e Meio Oeste, que tiveram pioras nos Ãndices. As demais regiões permaneceram estabilizadas.
Na dimensão Monitoramento, que reflete a cobertura vacinal e a variação semanal de casos, apesar das coberturas vacinais estarem acima de 70% em todas as regiões, a piora nessa dimensão sofreu influência dos número de casos notificados nos últimos dias a partir da liberação dos dados do Ministério da Saúde, que estavam represados por conta do ataque hacker.
Em relação à transmissibilidade, que monitora a taxa de infectantes e os parâmetros de transmissão (Rt), apenas a região Meio Oeste foi classificada no nÃvel alto. As demais seguem no nÃvel moderado.
Na capacidade de atenção, a região Nordeste foi classificada no nÃvel grave (ocupação de 41%), a Oeste foi classificada como nÃvel alto (ocupação de 21%), enquanto as demais foram classificadas no nÃvel moderado, com taxas de ocupação abaixo de 20%.
Por fim, a dimensão gravidade, que mede a taxa de óbitos por Covid-19 e internações por SÃndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sofreu influência do aumento no número de internações e registro de óbitos nos últimos 15 dias, classificando a região CarbonÃfera no nÃvel grave e as demais no nÃvel alto.
Os resultados da Matriz de Risco Potencial Regionalizado desta semana devem ser analisados com cautela devido ao ataque sofrido pelo Ministério da Saúde no dia 9 de dezembro e que afetou todos os sistemas de informações em saúde do nÃvel federal que realizam o monitoramento da Covid-19. Estes sistemas são utilizados por todos os municÃpios para registro de casos leves, hospitalizações e óbitos de Covid-19, bem como para registro de doses de vacinas. O acesso aos dados retornaram nessa semana, e muita das análises podem ter sofrido influência desse represamento.
O monitoramento dos dados de vacinação também se encontra prejudicado, pois o sistema SIPNI online também está apresentando problemas desde o dia 9 de dezembro, impossibilitando que os municÃpios registrem todas as doses aplicadas. A SES solicitou a todos os municÃpios que continuem promovendo a vacinação, e aqueles que não tenham sistemas próprios e utilizem o sistema SI-PNI para registro de doses aplicadas, mantenham os registros em formulários e planilhas, para serem inseridos no sistema, quando o sistema retornar.
O principal objetivo da Matriz é ser uma ferramenta de tomada de decisão. A nota final do mapa de risco considera um intervalo de variação mais adaptado para cada nÃvel, sendo de 1 a 1,9 como moderado, 2 a 2,9 como alto, 3 a 3,9 como grave e igual a 4 como gravÃssimo.