Dia Laranja é tema de sessão ordinária em Mafra

Por Gazeta de Riomafra - 27/06/2018

O Dia Laranja ocorre no dia 25 de cada mês. Neste dia é debatida a luta pelo fim da violência contra a mulher. Para falar deste tema, o Clube Soroptimista Internacional de Rio Negro-PR participou da última sessão ordinária, 25, da Câmara de Vereadores de Mafra.

A presidente Anete Woehl explicou sobre o surgimento do Clube Soroptimista local. Atuando desde 1987 em Rio Negro, conta atualmente com 39 sócias voluntárias que demonstram comprometimento na busca e execução dos objetivos propostos pela Organização, procurando melhorar a vida de mulheres e meninas na comunidade, no Brasil e no mundo.

Durante a sessão, a coordenadora de combate a violência contra mulheres e meninas, Vitória Maria Frighetto Hirt, explicou que, em 2012, a Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou o dia da luta pelo fim da violência contra a mulher no dia 25 de cada mês. Desde então, as agências das Nações Unidas utilizam esses dias para dar maior visibilidade às ações de prevenção e eliminação da violência contra a mulher. Em Mafra e Rio Negro, o trabalho iniciou por meio do Clube Soroptimista Internacional em 2014.

Há números que preocupam e incentivam ações como o Dia Laranja no país. A coordenadora Vitória afirmou que 503 mulheres sofrem agressões físicas a cada hora no Brasil de acordo com o Fórum Nacional de Segurança Pública. Outros dados apresentados foram que um estupro é cometido a cada 11 minutos no país (9º Anuário da Segurança Pública/2015) e um feminicídio ocorre cada 90 minutos (Ipea/2013).

Para debater o assunto, o Clube trabalha alaranjado os espaços públicos e privados por meio de parceiros que fazem banners e distribuem materiais de divulgação. Também realizam pedágios, acolhimento e orientação de vítimas, sensibilizando os serviços de atendimento e conscientizando a população sobre a importância de denunciar.

– O ativismo é necessário para buscarmos direitos e deveres iguais para todos os gêneros. Desejamos uma sociedade não machista e menos violentas com as mulheres – destacou Vitória.

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Um papel fundamental nesta luta é as embaixadoras que realizam palestras em escolas, empresas e equipamentos de saúde. A embaixadora do Dia Laranja Hemili Bordin falou em nome das demais representantes. Segundo Hemili, as palestras alcançam mulheres vítimas de violência e isso é necessário para enfrentamento da violência, o Brasil é o quinto país com maior índice de violência contra a mulher.

– A violência doméstica não se trata de um problema de uma pessoa. É um problema de toda a sociedade. Uma questão de direito humano e, principalmente, uma questão de ser humano – finalizou Hemili.

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