A Associação Empresarial de Mafra, juntamente com representantes da Defesa Civil de Mafra, da Prefeitura Municipal de Mafra, do Corpo de Bombeiros Militares de Mafra, do CREA-SC, do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Mafra – CODEM, da CIDASC, da Polícia Militar de Santa Catarina, da Defesa Civil de Rio Negro/PR, da Câmara Municipal de Mafra, Clubes de entidades representativas da sociedade organizada de Mafra e representantes da Igreja Ucraniana da Vila Ferroviária de Mafra, preocupados com a segurança da comunidade empresarial e colaboradores, também preocupados com toda a comunidade do município, reuniram-se nos dias 13 e 22 de julho de 2016, para discutir o assunto “riscos potenciais de acidentes que podem atingir gravemente a comunidade residente próxima a linha e a contaminação do Rio Negro, gerados pela má manutenção do leito de trânsito dos trens no trecho do município de Mafra”.
Nas referidas reuniões foram apontados a possibilidade de riscos potenciais de acidentes, dentre os quais, descarrilamento de vagões que podem estar transportando produtos contaminantes que derramados podem atingir os canais pluviais e consequentemente contaminando o rio Negro, ou produtos que podem causar explosões ou incêndios de proporções desconhecidas, bem como incêndios as margens da ferrovia.
As discussões foram motivadas pela constatação de possíveis defeitos causados por falta de manutenção dos trilhos da ferrovia que atravessa a área referenciada, tais como: dormentes deteriorados, fixadores de trilhos com apenas um parafuso em locais que visivelmente demandam mais parafusos; em alguns locais os parafusos de fixação dos trilhos não existem e em outros não há qualquer base física de sustentação dos fixadores dos trilhos nos dormentes, verifica-se também que há trecho onde a base metálica de sustentação do trilho acha-se totalmente deslocada, acreditando-se que oferece riscos de possíveis acidentes. A deterioração dos dormentes é patente, e a falta de conservação da ferrovia e de suas margens oferece a possibilidade de risco de incêndio.
Após um levantamento realizado pelas entidades com registro fotográfico, considerando que tais fatos caracterizam a possibilidade considerável e eminente risco à população de Mafra, podendo acarretar danos irreparáveis, e acidentes eventualmente com vítimas, o fato foi levado ao conhecimento do Ministério Público Federal através da CE 35/2016.
A reportagem do jornal Gazeta de Riomafra tentou sem sucesso entrar em contato com a empresa responsável pela malha ferroviária na região.