Na última semana os vereadores aprovaram o projeto de lei nº 27 que denomina rua Ferroviário Jorge Richter no loteamento Iankoski no bairro Vila Nova..
A rua inicia ao lado par da rua benemérito Pedro Alves da Silva com uma extensão de 110 metros. Segundo o vereador Adilson, o objetivo é homenagear um cidadão que contribuiu para uma Mafra melhor e também auxiliar no serviço de entrega e de correspondências, bem como localização.
O homenageado é filho de imigrantes alemães, nasceu no dia 12 de maio de 1913, na cidade de Corupá. Ainda jovem foi aprender o ofício de funilaria em Marcílios Dias. Em 1933, aos 20 anos, fixou domicílio em Mafra, onde foi admitido nas oficias de manutenção da via permanente da Rede Viação Paraná/Santa Catarina – RVPSC. Paralelamente, Jorge prestava serviços para Construtora Arte Técnica em Rio Negro, como funileiro e encanador de inúmeras obras nos municípios irmãos. Em 1938, casou com Rosa e tiveram sete filhos: Hélio, Marilene (in memoriam), Jorge Alvino, Terezinha Maria R. Schoroeder (in memoriam), Mario Celso, Rosemery R. Hantens e José Carlos. Todos mafrenses, sendo três deles ferroviários, assim seguindo o exemplo da família.
Em 1954, Jorge fixou residência no bairro Jardim América, sendo um dos primeiros moradores daquela região, por anos ainda sem ruas e sem energia elétrica. Até 1967 trabalho na estrada de ferro, desde então com sua aposentadoria passou há dedicar mais tempo ao cultivo de sua horta e árvores frutíferas. Luterano e sócio da Sociedade Protetora dos Operários Mafrense (Zepelim), Jorge amava Mafra, sua terra por adoção, onde exerceu com muito zelo a sua cidadania e sempre dedicou atenção especial para seus amigos e familiares. Em 1995, veio a falecer quando visitava a filha Terezinha Maria Richter Schoroeder em Terra Roxa/PR.