Na manhã desta sexta-feira (05), o mafrense Valdir Buch recebeu uma “visita ilustre†em sua residência, situada no Centro de Mafra. Um filhote de guaxinim estava em seu terreno.
“Eu até achei que fosse uma raposa, mas quando cheguei perto vi que era diferente e vi que era um guaxinimâ€, comentou Valdir, que levou o filhote até o Corpo de Bombeiros de Mafra. Os bombeiros ficaram impressionados por ver um bichinho exótico no Centro da cidade. O animal será levado até um biólogo para verificar se está machucado, depois será tratado e levado ao seu habitat natural.
GUAXINIM
Também conhecido como mão-pelada, o Guaxinim é um animal de hábitos noturnos que possui excelente visão no escuro. Pode medir até 1 metro de comprimento, contando com a cauda e pesam entre 2 e 12 kg. Vive normalmente em regiões próximas de mangues e pântanos e áreas alagadas onde moram em tocas no chão, mas nada o impede de escalar árvores e nadar.
O nome “mão pelada” se deve a composição de suas patas, que contém dedos longos e pelos curtos. É onÃvoro, sua alimentação vai desde animais aquáticos e de áreas úmidas, como sapos e pererecas e girinos, até crustáceos, moluscos, minhocas, frutos e coquinhos diversos. Na reprodução, a gestação dura em média 2 meses, podendo nascer entre 2 e 7 filhotes.
É possÃvel ter um guaxinim como animal de estimação?
O guaxinim é um animal selvagem e não deve ser domesticado e tratado como um animal de estimação. Tipicamente encontrado no continente americano, inclusive no Brasil, ele tem sido alvo de tráfico ilegal para diferentes paÃses onde muitas pessoas têm considerado tê-lo em casa.
Vale destacar que a posse de animais exóticos tem um impacto direto sobre a conservação das espécies que habitam nossos ecossistemas. Segundo estimativa da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), a introdução de espécies exóticas pode ter causado a extinção de 39% das espécies nativas do planeta, sendo a segunda maior causa de perda de biodiversidade no mundo.