Luta contra intolerância religiosa é tema no legislativo mafrense

Por Gazeta de Riomafra - 16/11/2019

Na última segunda-feira 11, a luta contra a intolerância religiosa foi tema da sessão ordinária da Câmara Municipal de Mafra.  O membro da Sociedade Espiritualista Umbandista, Zamir Kowalski Nogueira, e o membro da Associação Templo Espiritual de Umbanda “Xangô Agodô Caboclo Rompe Serra”, Jefferson Luiz Grossl, usaram a tribuna para falar sobre a garantia do poder público em permitir a prática religiosa nas datas comemorativas em locais públicos.

Durante o uso da tribuna, Grossl explicou que a Umbanda é uma religião originalmente brasileira – baseada na cultura africana. Grossl enfatiza que a Umbanda é “marginalizada” devido ao contexto histórico-social do Brasil. Há apenas 131 anos, os escravos foram libertados e não eram respeitados nem como seres humanos. Somando a isto, a cultura e as crenças dos negros não foram aceitas pela sociedade branca e foram colocadas como algo satânico. Desde então, os umbandistas lutam pela igualdade entre as religiões e quebra dos preconceitos.

Acrescentando a explanação, Zamir ressaltou que as pessoas têm preconceitos com a Umbanda por falta de conhecimento. Por isso, o projeto de lei que instituí o Dia Municipal da Umbanda vem somar na quebra de paradigmas.

Ainda na sessão, a Câmara Municipal de Mafra, por meio do presidente Valdir Sokolski (PSB), a vereadora Claudia Bus (PTB) e Jefferson Luiz Grossl receberam um certificado de agradecimento do Instituto Carta Magna da Umbanda pelos relevantes serviços prestados.

Os vereadores afirmaram que a educação e a informação são as principais armas contra a intolerância, seja qual for.

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