Há cem anos, no dia 8 de setembro de 1917, em uma casa alugada – local onde hoje é a Loja Berlanda –, em uma rua empoeirada pela passagem de cavalos, carroças e carroções (atual Felipe Schimdt) com a Loja do Gabriel Dequech na esquina, aconteceu o ato de instalação do município de Mafra. Antes no dia 25 de agosto de 1917 a Lei Estadual nº 1.1417/17 criou o município que levaria o sobrenome do advogado Manoel da Silva Mafra, que atuou em favor de Santa Catarina na questão das terras contestadas.
Após o Contestado com a separação e a definição que Santa Catarina ficaria com as terras à margem esquerda do rio Negro, toda a população desta região que já era habitada desde a época dos tropeiros (1730), cerca de 17 mil habitantes, ficou “abandonada”, sem uma organização administrativa, sem prefeitura, sem vereadores, sem poder judiciário. Quando então no dia 8 de setembro de 1917 os poderes foram constituídos no recém-criado município de Mafra.
O primeiro ato daquele dia, na antiga casa de madeira, o marco zero do município, foi a posse do Conselho Municipal – hoje equivalente as atuais Câmaras de Vereadores. Sendo empossado como primeiro presidente da Câmara de Vereadores de Mafra o Coronel José Severiano Maia.
O segundo ato foi a posse do primeiro prefeito da cidade de Mafra, na época chamado de superintendente, Victorino de Souza Bacelar.
Após a posse do poder administrativo foi a vez do Governo de Santa Catarina, que em 1917 era chefiado pelo governador Felipe Schimdt, lageano como o atual governador Raimundo Colombo, instalar a Comarca de Mafra e empossar o 1º juiz do município, Guilherme Luis Abry, que veio de Curitibanos montado no lombo de uma mula, viagem de uma semana.
Fotos mostram o “antes e depois” de Mafra; clique e se encante
Eu sou da família Mafra mas não sei nada sobre de onde e meus antepassados pois perdi todos muito cedo ? tenho curiosidade sobre meus antecedentes?