Objetivando manter o acolhimento à população atingida pelos eventos adversos, bem como intensificar ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde, buscando minimizar o impacto e os riscos provocados por desastres naturais sobre a saúde pública, a Vigilância Sanitária de Mafra elaborou o Plano Municipal de Vigilância para Emergências em Saúde Pública.
As situações de emergência no âmbito do município são coordenadas pelo gabinete de crise do prefeito municipal, sendo suas decisões tomadas a partir dos boletins processados pela Defesa Civil Municipal.
A Secretaria de Saúde irá atuar, no entanto, a partir da liberação das áreas para acesso das equipes técnicas pela Defesa Civil, com a finalidade de não haver interferência nos trabalhos dos primeiros atendedores, salvo se houver decisão específica da Defesa Civil.
Para viabilizar a operacionalização do plano foi constituído o Comitê de Operações de Emergência em Saúde – COES, composto por um Grupo Multidisciplinar e Intersetorial, destinado a integrar as ações e serviços de saúde para atuação em situações de emergência e estado de calamidade pública, com o objetivo de coordenar as ações emergenciais da área da saúde, em consonância com as diretrizes do SUS.
Apesar do momento de estabilidade, mas com grande quantidade de chuvas e o aumento do nível do Rio Negro o comitê se reuniu para adotar medidas de controle de inundações desenvolvidas nos momentos de normalidade, também chamados de pré-eventos, são divididas nas seguintes fases:
Fase 1 – Prevenção e Preparação para Enfrentamento de Desastres;
Fase 2 – Monitoramento meteorológico, geológico e hidrológico;
Fase 3 – Alerta.
Na ocasião foram feitas e estabelecidas às seguintes ações:
– Atualizado o plano de chamada dos servidores do setor saúde;
– Identificado e mapeado as áreas de risco, as ameaças, as suscetibilidades e as populações vulneráveis;
– Sensibilizada e ativada a rede para atendimento à população exposta aos eventos provocados por inundações;
– Criação de mecanismos de alertas ao setor saúde quando da ocorrência de eventos adversos no município, para manter a rede pronta para atuação, caso necessário;
– Avaliação da capacidade instalada de serviços de saúde (Unidades de Saúde, Ambulatórios, UPAS, Hospitais, Ambulâncias, etc)
– O estudo dos dados epidemiológicos das doenças prevalentes no município, que tendem a intensificar-se em circunstâncias de desastres,
Providenciado os recursos (materiais, equipamentos e veículos) necessários à execução do Plano de Ação para Emergências em Saúde.
A Vigilância Sanitária ressaltou que “ainda não estamos em situação de alerta, mas estamos preparados caso venha a acontecer, os desastres naturais quais podem afetar a saúde pública em diversos aspectos, e estamos buscando minimizar possíveis danos”.