O geólogo Riomafrense Luiz Carlos Weinschütz, coordenador do Cenpaleo da Universidade do Contestado, embarcou neste domingo 25, para a sua terceira participação no Programa Antártico Brasileiro (Operantar XXXVII), desta vez coordenando uma equipe de pesquisadores de diversas instituições, em um trabalho de coleta de fósseis e reconhecimento geológico na ilha Vega, na Península Antártica.
Para o professor Luiz trata-se de uma grande responsabilidade, pois os pesquisadores que o acompanharão não têm experiência na Antártida, além de existir a necessidade de produzir boas coletas de fósseis e informações, pois a continuidade deste trabalho nos próximos anos depende da produtividade científica alcançada.
O professor Luiz foi convidado para coordenar a equipe pelo professor Alexander Kellner, coordenador geral do programa PaleoAntar, e atual diretor do Museu Nacional do Rio de Janeiro, que em virtude dos trágicos acontecimentos com o Museu solicitou ao coordenador do Cenpaleo, que coordenasse as pesquisas deste ano.
A equipe já está reunida na Cidade de Punta Arenas, no Chile, e se desloca até a base chilena de Frei Montalva, já na Antártida com avião Hercules da FAB. Lá serão embarcados no navio Polar Ary Rongel da Marinha Brasileira, no qual se deslocarão por dois dias até a ilha Vega, onde montarão acampamento, permanecendo acampados por cerca de 45 dias, sendo recolhidos em meados de janeiro. O retorno a cidade de Punta Arenas será de navio.
O Brasil desde os anos 80 realiza pesquisas na Antártida, e faz parte do grupo de países que compõe o Tratado Antártico Internacional. Em fevereiro de 2019 deverá ocorrer a inauguração da nova base Antártica Brasileira, que substituirá a antiga base que sofreu um incêndio em 2012. O grupo coordenado pelo professor Luiz, visitará a fase final da construção, mas se deslocará aproximadamente 400km ao sul, onde ficarão acampados.
O professor Luiz agradeceu a todos pelo apoio, principalmente a UnC, aos colegas de trabalho do Cenpaleo, a Prefeitura e principalmente aos familiares.
