Apicultores de Mafra e demais cidades da região estão encontrando uma grande quantidade de abelhas mortas, o que tem deixado todos apreensivos. As autoridades competentes, como a Cidasc, não tem uma resposta para as mortes.
A produção de mel na região pode ser afetada devido a quantidade de insetos mortos.
Segundo a Associação de Apicultores do Norte Catarinense (Apinorte) existe uma preocupação grande devido a morte e por não saber se mais abelhas irão morrer. Para a Apinorte as causas da morte podem ser várias, desde envenenamento com inseticidas usados na lavoura ou até a água contaminada.
A Cidasc recolheu amostras de abelhas mortas que foram enviadas para análise na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), para tentar descobrir o que vem matando os enxames. Com o resultado poderá ser desenvolvida uma ação para evitar novas mortes. Se caso seja comprovado o envenenamento das abelhas por inseticidas ou agrotóxicos, será feito um pedido de proibição dos produtos junto ao Ministério da Agricultura.
A morte das abelhas tem trazido prejuízo a produtores mafrenses, a casos que toda a produção foi perdido gerando um prejuízo de cerca de R$ 50 mil a um único produtor.